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RAFAEL GROSSI VISITOU O NÍGER DEPOIS DA FRANÇA PERDER A INFLUÊNCIA NO PAÍS E NA EXTRAÇÃO DE URÂNIO 2n2ic

gr0ssiA visita de dois dias do diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, ao Níger,  incluiu reuniões com o primeiro-ministro Ali Lamine Zeine e outras autoridades seniores, bem como visitas a duas minas de urânio. Reuniões de alto nível foram realizadas com Zeine e outras autoridades seniores para aumentar o apoio ao país por meio do uso pacífico da tecnologia nuclear para mineração, gestão de recursos hídricos e tratamento do câncer, disse a AIEA. O Diretor Geral se reuniu com o Ministro das Relações Exteriores Yaou Sangaré Bakary, o Ministro das Minas, Ousmane Abarchi e o Ministro da Energia, Haoua Amadou, para discutir outras prioridades de desenvolvimento, incluindo energia sustentável. Ele também  visitou a Compagnie Minière d’Akouta (Cominak) e a Société des Mines de l’Aïr (Somaïr).

Rafael Grossi lembrou que o Níger é um dos maiores produtores de urânio do mundo. “Com mudanças políticas importantes no país, era muito importante garantir a continuidade da presença da AIEA. Como vocês podem ver, estivemos aqui com a colaboração do governo, e continuaremosmina não apenas a garantir que tudo o que acontece aqui seja seguro, protegido e de forma não proliferativa, mas também que a AIEA continue ajudando e auxiliando o país nessa atividade essencial para seu desenvolvimento econômico“, declarou. O Diretor Geral disse estar “satisfeito” com a visita, dizendo ter observado uma “gestão profissional” e uma disposição para transparência e colaboração com a AIEA. “O trabalho continuará aqui e em outros locais de mineração no Níger, mas foi realmente um excelente começo”, disse ele.

mina 2O urânio é extraído no Níger desde o início da década de 1970. O país agora produz cerca de 5% da produção mundial de mineração de urânio, mas as licenças de operação para minas, incluindo o projeto Madouela, da GoviEx e Imouraren, da Orano, foram retiradas após um golpe militar em julho de 2023. A Somaïr, que opera a mina de urânio Arlit, é 63,4% de propriedade da Orano, com a empresa estatal de ativos de mineração do Níger, SOPAMIN, detendo 36,6%, mas está sob controle operacional das autoridades nigerinas desde dezembro. A Orano e a empresa canadense GoviEx iniciaram procedimentos de arbitragem internacional contra o Níger.

Resíduos de urânio das minas preocupam

Resíduos de urânio das minas preocupam

O Níger, no coração do Sahel, está enfrentando grave escassez de água devido ao seu clima árido, rápido crescimento populacional e infraestrutura hídrica limitada. A AIEA apoia os países no uso da hidrologia de isótopos – uma técnica nuclear – para gerenciar seus recursos de água doce. Pelo acordo, a AIEA fornecerá e técnico para estabelecer um laboratório nacional de qualidade da água, modernizar sete laboratórios de água existentes e fortalecer a capacidade nacional por meio de treinamento, com base nos compromissos assumidos no lançamento da Rede Global de Laboratórios de Análise de Água da AIEA na Conferência da Água da ONU de 2023.

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