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PETROBRÁS QUER SIMPLIFICAR PROJETOS E PAGAR MENOS POR FPSOs, ENQUANTO ESTUDA REAPROVEITAR PLATAFORMA PARA BARRACUDA E CARATINGA 2m3v6r

Captura de tela 2025-05-13 214824Na nova era de austeridade, simplificação de projetos e corte de gastos anunciada hoje (13) pela Petrobrás, as despesas com navios-plataformas (FPSOs) certamente estarão no centro das atenções da diretoria da empresa. A companhia agora tem o objetivo de limitar até US$ 3,5 bilhões o valor pago por essas plataformas. A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da petroleira, Renata Baruzzi, destacou que a meta é simplificar projetos e atrair mais fornecedores para uma maior competitividade nos processos licitatórios, usando os FPSOs replicantes como referência.

Quando fizemos os primeiros replicantes, o peso dos topsides não ava de 30 mil toneladas. Hoje, os topsides do FPSOs de Búzios estão ando de 60 mil toneladas. Então, precisamos voltar para o básico. É esse trabalho que estamos fazendo. Pegamos um projeto lá dos replicantes e avaliamos: o que precisamos alterar no mínimo para fazer um projeto mais enxuto? Concluímos esse estudo e já estamos implementando em vários projetos”, relatou a executiva.

A diretora afirma também que a Petrobrás busca otimizar os gastos na parte subsea. “Trabalhamos forte com o mercado, buscamos novos fornecedores, e na última licitação tivemos uma grata surpresa: recebemos quatro propostas, bem abaixo das anteriores“, disse.

Renata explicou que as licitações para os novos FPSOs de Albacora, Sergipe Águas Profundas (SEAP 1 e 2) e Revitalização de Marlim já estão mais enxutos. “[O projeto de] Albacora, por exemplo, já está bem mais simples. Também implementamos várias simplificações em SEAP 1 e 2. Por conta disso, os próprios licitantes pediram mais 60 dias para preparar suas propostas“, declarou.

Por fim, a diretora confirmou que a licitação para o FPSO da revitalização de Barracuda-Caratinga foi cancelada, após o insucesso nas negociações com a indiana Shapoorji. “Voltamos para a prancheta e vamos rever todos os pontos, eventualmente até a capacidade de produção da plataforma. Vamos rever o projeto inteiro. Nada está fora da mesa“, contou. Por fim, Renata levantou a possibilidade de reaproveitar no campo de Barracuda-Caratinga uma das três plataformas que estão na fila de descomissionamento.

No edital da licitação que foi cancelada, a Petrobrás pretendia contratar uma plataforma com capacidade de produzir até 100 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar diariamente até 6 milhões de m3 de gás. O projeto faz parte dos planos da Petrobrás para revitalização da Bacia de Campos.

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