PETROBRÁS CONCLUIU A MODERNIZAÇÃO DO TREM 1 DA RNEST E AGORA SE PREPARA PARA OBRAS DO TREM 2 2v6c3z
Um marco importante para as operações de refino da Petrobrás. A empresa anunciou no final da tarde desta quinta-feira (27) o término das obras de modernização do Trem I da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), localizada em Ipojuca (PE). Ao todo, foram investidos R$ 93 milhões no projeto de revisão e ampliação da unidade, cuja capacidade capacidade de processamento saltou de 115 mil para 130 mil barris de petróleo por dia.
“O investimento na mais moderna refinaria do país faz parte do atual Plano de Negócios da Petrobrás, que prevê, até 2029, US$ 19,6 bilhões em investimentos no segmento de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC). Isto representa um aumento de 17% em relação ao plano anterior. A RNEST tem grande relevância estratégica para o Brasil, é o principal hub da Petrobrás nas regiões Norte e Nordeste, com fácil o por cabotagem aos mercados consumidores”, afirmou a presidente da petroleira, Magda Chambriard.
Como noticiamos, em dezembro do ano ado, a RNEST iniciou a operação da unidade SNOX, a primeira do tipo no refino brasileiro. A estrutura é responsável pela redução das emissões de óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx), além de produzir ácido sulfúrico, um novo produto comercializado pela refinaria. O ácido, que possui diversas aplicações, é também rentável e contribui para a preservação ambiental, sendo um importante insumo para o tratamento e geração de água potável.
Agora, olhando para o futuro, a Petrobrás está licitando as obras do Trem 2 da refinaria. A expectativa é que a construção da nova unidade gere cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos.
“A implantação do Trem 2 da RNEST ampliará a capacidade de refino nacional, possibilitando o aumento da produção de derivados como gasolina, GLP, nafta e, principalmente, diesel de baixo teor de enxofre (diesel S10), atendendo às demandas do mercado e reduzindo a necessidade de importação. Até 2029, toda a produção de diesel S500 será substituída pela produção de diesel S10, com menor teor de enxofre, e a RNEST é um elemento fundamental nesta cadeia”, explicou a diretora executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi (foto à esquerda).
Já o diretor executivo de Processos Industriais e Produtos da companhia, William França, a modernização da RNEST é um marco importante e prevê a importância da planta para o mercado nacional. “Entre as refinarias brasileiras, a RNEST se destaca por ter a maior taxa de conversão de petróleo cru em diesel (70%). Com a conclusão do escopo da RNEST (SNOX, Revamp Trem 1 e Trem 2), a refinaria terá a capacidade de processar 260 mil barris de petróleo por dia, com um aumento na produção nacional de diesel S-10 de cerca de 13 milhões de litros por dia”, adiantou.
A Refinaria Abreu e Lima (RNEST) iniciou suas operações em 2014 com o primeiro conjunto de unidades (Trem I), 34 anos após a inauguração da última refinaria da Petrobras. Reconhecida como a refinaria mais moderna da companhia, a unidade desempenha um papel crucial no atendimento à demanda nacional por derivados de petróleo. Equipado com tecnologias de refino avançadas, o local se destaca pelo alto nível de automação. Seu projeto foi concebido para atender a padrões internacionais e incorpora soluções tecnológicas que priorizam a sustentabilidade, com ênfase na confiabilidade, desempenho, qualidade dos produtos, baixo custo de manutenção, consumo energético eficiente, uso racional da água e máxima segurança operacional.
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Já custou 3 trens e não faz o que um trem faz?