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OLIMPÍADAS NUCLEARES BRASILEIRAS COMEÇAM OFICIALMENTE COM NOVOS RECORDES DURANTE A NT2E 2025 2o3q2f

Patricia Wieland, diretora do Hackapower, e Mariana Nyegray, assessora executiva da diretoria do Itaipu Parquetec

Patricia Wieland, diretora do Hackapower, e Mariana Nyegray, assessora executiva da diretoria do Itaipu Parquetec

Uma nova maratona intelectual teve início para estudantes universitários que almejam ingressar no mercado de trabalho da indústria nuclear. Estão oficialmente abertas as Olimpíadas Nucleares Brasileiras (Hackapower) 2025, organizadas pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN). A competição foi inaugurada durante a feira NT2E, no Rio de Janeiro, celebrando números inéditos.

Neste ano alcançamos um recorde, com estudantes de 51 diferentes cidades brasileiras. Todas as regiões do país estão representadas neste Hackapower“, disse a diretora da competição, Patricia Wieland. “Ao todo, o Hackapower terá 85 participantes de 42 universidades. Eles receberam durante a NT2E os desafios propostos para essa edição da competição, que tratam de temas relacionados à geração de energia, sustentabilidade e preservação de alimentos”, acrescentou.

Os participantes já foram divididos em grupos e agora entram em uma nova etapa da competição, na qual deverão propor soluções inovadoras para desafios atuais da indústria nuclear. Entre os temas desta edição estão a preservação de alimentos, a sustentabilidade industrial e a geração de energia por meio de novas tecnologias.

WhatsApp Image 2025-05-22 at 15.01.39Na área de preservação de alimentos, os competidores foram provocados a desenvolver projetos que utilizem a radiação de forma segura e eficiente na agroindústria e na saúde pública. A proposta inclui avaliar a instalação de irradiadores em zonas produtoras de frutas para exportação, além de considerar a aplicação de doses mais altas para insumos médicos. Outra possibilidade sugerida foi a criação de modelos alternativos de irradiação industrial de produtos alimentícios, com foco em inovação e viabilidade econômica.

Já no eixo da sustentabilidade, o desafio é pensar em melhorias para a indústria de óleo e gás alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente os de número 6, 9, 11 e 12. Os estudantes devem propor soluções que envolvam o uso responsável da água, redução do despejo de substâncias tóxicas, modernização da infraestrutura industrial, eficiência no uso de recursos e redução de resíduos por meio da reciclagem e do reuso.

Por fim, no tema energia, os grupos devem apresentar um projeto conceitual para o uso de Micro Reatores Modulares (MMRs) na indústria marítima. As propostas devem explorar o potencial dessas tecnologias como fontes de energia multiuso — seja em plataformas flutuantes, submersas ou embarcações — e levar em conta aspectos como viabilidade técnica, segurança, impacto ambiental, regulação e custos.

Na edição deste ano, o Hackapower da ABDAN contará com empresas como a Itaipu Parquetec que contemplará os vencedores com uma visita as instalações em Foz do Iguaçu. A premiação ocorrerá no evento Nuclear Legacy, em outubro, em Brasília.

“Itaipu Parquetec apoia pesquisa e desenvolvimento e tem um compromisso firme com a inovação. O Hackapower é mais uma colaboração importante nesse caminho — a chave para um futuro sustentável. Estamos muito orgulhosos dessa parceria. Mais do que uma competição, o Hackapower é um catalisador de ideias e de inovação no setor de energia“, declarou Mariana Nyegray, Assessora Executiva da Diretoria do Itaipu Parquetec.

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