O ESFORÇO EM VALORIZAR AERONAVES MILITARES BRASILEIRAS É PREMIADO COM A APROVAÇÃO PELA OTAN DO SUPER TUCANO A-29 3a4p62
O Ministério da Defesa, através da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), está fazendo um esforço comercial para colocar no mercado internacional pelo dois de seus destaques militares: as aeronaves KC-390 Millennium e o Super Tucano A-29. E tem conseguido boa recepção. E uma vitória garantida para o pequeno e versátil Super Tucano: A-29 foi reconhecido pelo NATO Allied Committee 135, o Comitê de Catalogação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Esta ação padroniza a identificação de materiais e equipamentos utilizados pelas Forças Armadas dos países membros da Organização. Ao mesmo tempo, o KC-390 teve ampla satisfação durante a 17ª edição da Exposição Internacional Marítima e Aeroespacial de Langkawi, na Malásia. O encontro ocorreu na ilha malaia de Pulau Langkawi. Com a aprovação do A-29, a aeronave a a usar o código SOC (sistema de catalogação da OTAN) para identificar e catalogar o projeto, além da possibilidade da troca de
informações e a interoperabilidade logísticas com outros membros da Organização. A Codification Publication, uma das publicações técnicas produzidas sob a supervisão do Comitê, incorporou em seu texto o A-29 Super Tucano ao conjunto de projetos de relevância da OTAN, assim como o Projeto da Aeronave KC-390, primeiro caso de sucesso semelhante da Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil junto aos países da Organização.
De acordo com chefe da Seção de Catalogação da Caslode, Alessander de Paiva Nunes, “esse novo trabalho, em conjunto com as Forças Singulares e com a BID, demonstra mais uma vez a excelência da gestão de projetos e a qualidade dos produtos e sistemas de defesa nacionais, divulgando o nosso país no exterior, com vistas a permitir o fomento às exportações, à geração de empregos e renda, entre outros fatores que contribuem ao desenvolvimento do Brasil.” O A-29 Super Tucano é uma aeronave moderna para treinamento de pilotos de caça e de ataque leve, empregada pela Força Aérea Brasileira em diversas operações de segurança aérea, desenvolvida nos anos 90 pela Embraer.
Para o Diretor do Departamento de Produtos de Defesa, Major-Brigadeiro do Ar Cláudio Wilson Saturnino Alves, a participação do Brasil na feira foi crucial para a expansão dos interesses do país na região. “Durante o evento, foi possível projetar uma imagem internacional do Brasil com capacidade tecnológica própria e avançada, fortalecendo nossa posição geopolítica e abrindo portas para novas cooperações, o que, em última instância, contribui para a prosperidade e segurança da nossa nação”. A feira reuniu participantes internacionais, incluindo empresas de defesa, fabricantes aeroespaciais, agências governamentais e militares de nações como Brasil, Rússia, China, França, Alemanha, Itália, Canadá, Índia, Indonésia, Japão, Singapura, Brunei, Tailândia e Paquistão. É a maior exposição bienal de defesa e comercial dos setores marítimo e aeroespacial na região Ásia-Pacífico.
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