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MAIS UMA ONG INTERNACIONAL SE COLOCA COMO PORTA VOZ DE INDÍGENAS DO AMAPÁ CONTRA A EXPLORAÇÃO DA MARGEM EQUATORIAL 431ud

caciSe você ainda tem dúvidas da força e da influência das ONGs internacionais sobre os técnicos-ambientalistas do Ibama e junto à Ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, pode tirar o cavalo da chuva e tomar conhecimento de mais um desses exemplos. Depois do GreenPeace apresentar, na cara dura, imagens falsas numa audiência pública do que seriam uma  barreira de corais na Foz do Amazonas que seriam atingidas em caso de derramamento de óleo na Margem Equatorial, a 500 quilômetros dos pontos de exploração, felizmente desmentidas na hora pelo pesquisador e professor da Universidade do Pará, Luiz Ercílio,  agora surge uma outra ONG internacional, a 350.ag, dizendo que – acredite – 60 Caciques dos Povos Indígenas do Oiapoque, no Amapá, “estão fazendo um esforço em uma manifestação histórica,” divulgando uma carta exigindo “a imediata suspensão do processo de licenciamento do bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas, e de todos os blocos incluídos no próximo leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP), previsto para 17 de junho.”

A ONG criou os “indígenas ultra democráticos” porque são apenas quatro tribos indígenas no Oiapoque, no norte do Amapá: Karipuna, Galibi Marworno,CACIQUE Galibi Kali’na e Palikur Arukwayene. Isso significa que são 15 caciques por tribo. Aqui pra nós, é muito cacique. E apesar de viverem no Oiapoque, no extremo oeste brasileiro, conhecem tudo de leis e de petróleo e não querem a exploração da Margem Equatorial.  A ONG internacional disse que o Conselho dos Caciques (CIO) – que tem até sigla- e as suas lideranças MARGEMdenunciaram que “nunca foram consultadas sobre a exploração de petróleo na região — como determina a Convenção 169 da OIT e a Constituição Brasileira.” A ONG diz ainda que “os impactos socioambientais já sentidos nas aldeias, os territórios indígenas ficaram fora do Estudo de Impacto Ambiental apresentado pela Petrobrás.” Na verdade, parece um milagre. Nem começaram os trabalhos de exploração, mas a ONG 350.ag diz que os impactos socioambientais já começaram.

A carta dos Caciques, segundo a 350.ag, denuncia o que seriam “graves riscos socioambientais da atividade petrolífera, como poluição, destruição daINDIO 2 biodiversidade e ameaça à subsistência dos povos indígenas, além de condenar a disseminação de desinformação e a perseguição a lideranças indígenas.” O CIO exige a suspensão imediata de qualquer projeto de exploração na região e convoca o apoio de organizações indígenas, entidades de direitos humanos e da sociedade brasileira em defesa da vida dos povos originários e da proteção da Amazônia. Para lembrar, o General Heleno, que Hoje está sendo acusado de “golpista” pelo STF, quando era Comandante do Exército na Região Amazônica, encontrou uma tribo no território brasileiro, que só falava inglês. Isso só demonstra o poder da influência das ONGs internacionais na região e como atualmente o Exército dá às costas para a Amazônia, permitindo que se extraia riquezas brasileiras, minerais e botânicas, para o exterior. Na última sexta-feira (30/5) publicamos uma reportagem em que a Marinha Brasileira apreendeu uma balsa carregada de minério de ferro, que iria ser exportada para o exterior.

INDIO 3O Petronotícias vai publicar a carta dos Caciques na íntegra, para que o nosso leitor possa ter uma ideia perfeita de que se esses indígenas reúnem a capacidade de escrever um documento com os termos e os significados:

“CARTA DE REPÚDIO AOS REPRESENTANTES POLÍTICOS DO ESTADO DO AMAPÁ

 Pelo desrespeito aos direitos dos Povos Indígenas do Oiapoque e a pressão pela exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

 Nós, Conselho de Caciques dos Povos Indígenas do Oiapoque (CIO), representantes legítimos dos povos originários desta terra, manifestamos nosso veemente REPÚDIO às declarações e ações de toda classe política do Estado do Amapá, que insiste em defender a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, ignorando os graves impactos socioambientais e violando os direitos fundamentais dos povos indígenas.

  1. Violação do Direito à Autodeterminação e Consulta Prévia:

O desrespeito a Convenção 169 da OIT e a Constituição Federal de 1988, que garantem aos povos indígenas o direito à consulta prévia, livre,INDIO informada e de boa-fé sobre projetos que afetam nossos territórios e modos de vida. A exploração de petróleo na Foz do Amazonas ameaça diretamente nossa sobrevivência cultural e física, além de colocar em risco um dos biomas mais sensíveis do planeta. 

  1. Ameaça Socioambiental Irreversível:

A perfuração de petróleo na região trará poluição, destruição de ecossistemas e impactos irreparáveis à biodiversidade, afetando nossa pesca, agricultura e fontes de água. Não aceitamos que interesses econômicos se sobreponham à vida de nossos parentes e ao futuro das próximas gerações. A perfuração de petróleo na região trará poluição, destruição de ecossistemas e impactos irreparáveis à biodiversidade, afetando nossa pesca, agricultura e fontes de água. Não aceitamos que interesses econômicos se sobreponham à vida de nossos parentes e ao futuro das próximas gerações.

  1. PL da Devastação (No2159/2021) e Senador Davi Alcolumbre 

RepuULULdiamos à postura do Senador Davi Alcolumbre, que vem atuando de forma irresponsável e desrespeitosa ao garantir que Leis que facilitem a devastação do meio ambiente seja aprovada. A atuação do senador demonstra uma trajetória política marcada pelo desprezo às garantias ambientais e aos direitos dos povos originários. Sua militância contra o licenciamento ambiental e sua tentativa de acelerar, a qualquer custo, a liberação para a exploração petrolífera na região costeira amazônica mostram que ele opta por defender interesses econômicos imediatistas, mesmo que isso signifique colocar em risco a vida de comunidades inteiras.

Para nós, essa postura é inissível. O petróleo não pode valer mais do que nossas vidas, nossas águas, nossos modos de existência. O senador Davi Alcolumbre, que deveria proteger sua gente e sua terra, atua como instrumento de destruição, empurrando a Amazônia para um caminho de contaminação, conflitos e perda irreparável.

  1. Disseminação de ódio e desinformação:

Repudiamos a classe política, incluso Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Davi Alcolumbre, Randolfe Rodrigues, Lucas Barreto, DeputadoRANDOL Inácio, Governador Clécio Luis, Vice-governador Teles Junior, Prefeito Breno Almeida, Câmara de Vereadores do Oiapoque e todos os demais que disseminam, sem pudor, desinformações a população do Estado do Amapá sobre a exploração de petróleo, a criação da Reserva Extrativista Marinha e perseguição e ameaça a vidas das lideranças que se colocam contra esses projetos que violam nossos direitos.

  1. NÃO AO PETRÓLEO NA FOZ DO AMAZONAS!

Repudiamos qualquer tentativa de silenciar nossa voz. Exigimos que o Governo Brasileiro suspenda imediatamente qualquer projeto de exploração na região e que o Congresso Nacional respeite nossa autonomia e nossos direitos constitucionais. Não seremos sacrificados em nome do lucro de poucos!

 Convocamos todas as organizações indígenas, entidades de direitos humanos e a sociedade brasileira a se somarem a esta luta.
PELA VIDA DOS POVOS INDÍGENAS E PELA PROTEÇÃO DA AMAZÔNIA!”

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