MAGDA CHAMBRIARD DIZ ESTAR CONFIANTE EM LICENÇA NA BACIA DA FOZ DO AMAZONAS E QUER PERFURAR ATÉ OITO POÇOS NA REGIÃO 6a14m
A presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, está confiante na obtenção da licença ambiental do Ibama para perfurar um poço exploratório na Bacia da Foz do Amazonas, dentro da Margem Equatorial. Com essa expectativa positiva, a executiva também revelou planos para perfurar mais sete poços na bacia, dependendo dos resultados iniciais da exploração na área.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta sexta-feira (23), Magda destacou que é inviável explorar uma bacia ou bloco com apenas um poço. Ela lembrou que, na Bacia de Campos, por exemplo, a primeira descoberta só ocorreu na nona perfuração. A presidente explicou que, na Bacia da Foz do Amazonas, estão programados ao todo oito poços. O primeiro será perfurado no bloco FZA-M-059. Ainda de acordo com Magda, esse poço fornecerá as informações necessárias para calibrar a sísmica e orientar as próximas perfurações.
Olhando para o médio prazo, o plano de negócios da petroleira para o quinquênio 2025–2029 prevê cerca de 30 poços na Margem Equatorial, região que abrange a faixa litorânea do Amapá até o Rio Grande do Norte. Ainda durante a entrevista, Magda afirmou que sempre contou com a concessão da licença ambiental do Ibama. Como se sabe, o órgão negou o primeiro pedido em maio de 2023. Em seguida, a empresa apresentou um pedido de reconsideração e atualmente está atendendo às novas exigências feitas pelo instituto.
A presidente reforçou que o Ibama é uma entidade que atua com base técnica e dentro dos regulamentos institucionais. “Se a Petrobrás, que é a maior empresa do país, não conseguir cumprir as condicionantes, quem é que vai cumprir? É nossa obrigação cumprir as condicionantes“, declarou Magda, acrescentando que o projeto do poço na Bacia da Foz do Amazonas contará com o maior plano de emergência individual já elaborado para águas profundas e ultraprofundas.
Por fim, Magda reforçou que não existe futuro para uma empresa de petróleo sem exploração. Por isso, para além das oportunidades na Margem Equatorial, a estatal também considera outras fronteiras exploratórias no exterior, inclusive na África.
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