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JÁ ESTÃO VALENDO AS TARIFAS DE 50% ESTABELECIDAS PELOS ESTADOS UNIDOS ÀS EXPORTAÇÕES DO ALUMÍNIO E DO AÇO PRODUZIDOS NO BRASIL 64h19

TRUMPEnquanto o Presidente Lula dobra as apostas criticando duramente o governo do presidente Trump por prováveis – mas ainda não anunciadas formalmente – ações contra o Ministro do supremo Alexandre de Moraes,   o presidente americano também faz a mesma dobra. Mas, no caso dos Estados Unidos, o que dobra  mesmo são as sanções tarifárias sobre as importações de aço e alumínio do Brasil, elevando-as para 50%, conforme já havia sido previsto na última sexta-feira (30). As novas taxas já estão em vigor a partir de hoje (4). Depois de jogar pedras nos Estados Unidos para defender Moraes, Lula viajou para a França onde vai receber mais uma – como diria Odorico Paraguassu – “homenagem puxassaquista”  do presidente francês, Emmanuel Macron. que concederá ao presidente brasileiro mais um  título “Honoris Causa” do Janja também integra a comitiva brasileira.

Em março, Trump havia imposto tarifas de 25% sobre as importações americanas de aço e alumínio. Agora, o presidente americano argumentou que o aumento dasProduçaõ de peças em aço tarifas para 50% dará maior e às indústrias de aço e alumínio dos Estados Unidos e reduzirá ameaças à segurança nacional. “ As tarifas sobre aço e alumínio impostas anteriormente ajudadaram a fornecer e fundamental aos preços no mercado dos Estados Unidos, elas ainda não permitiram que essas indústrias desenvolvessem e mantivessem as taxas de utilização da capacidade produtiva necessárias para a saúde aluminiosustentada das indústrias e para as necessidades projetadas de defesa nacional”, defendeu Trump.

O presidente americano disse ainda que “Determinei que o aumento das tarifas impostas anteriormente proporcionará maior apoio a essas indústrias e reduzirá ou eliminará a ameaça à segurança nacional representada pelas importações de artigos de aço e alumínio e seus derivados.” Para se avaliar o tamanho do impacto desta ação, basta lembrar que o Brasil fica atrás apenas do Canadá quando se trata do ranking  dos maiores  exportadores da commodity para os Estados Unidos no ano ado. Foram 4 milhões de toneladas. Em relação ao  alumínio, cerca de metade de todo o produto usado nos EUA é importado. O Canadá, Emirados Árabes, China, Coreia do Sul e Bahrein foram os maiores vendedores para o mercado americano em 2024.

Hoje à tarde o Instituto Aço Brasil, divulgou uma nota oficial, para comentar a decisão dos Estados Unidos e aumentar para 50 % as tarifas para o alumino e o aço brasileiro. Veja a nota na íntegra:

“ O Instituto Aço Brasil recebeu com grande preocupação a elevação da tarifa de importação de aço para 50%, oficializada ontem (3), pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida agrava o já delicado cenário global do setor, caracterizado pelo excesso de capacidade na ordem de 620 milhões de toneladas.

 A medida intensifica práticas protecionistas e compromete a estabilidade do comércio internacional de aço. Em 2024, os Estados Unidos importaram 5,6 milhões de toneladas de placas de aço, sendo 3,4 milhões de toneladas provenientes do Brasil. Os dados evidenciam que a demanda por esse insumo não será suprida internamente de forma imediata, tornando a imposição de tarifas adicionais prejudicial, tanto para exportadores brasileiros quanto para setores industriais norte-americanos.

 Diante da decisão, ressaltamos a importância da atuação do governo brasileiro, por intermédio dos Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), visando o reestabelecimento do acordo bilateral estabelecido em 2018, que permitia a exportação de aço brasileiro aos EUA dentro de cotas, sem a aplicação de tarifas adicionais.

 Reafirmamos a disposição da indústria brasileira do aço em contribuir para a construção de um ambiente de comércio internacional pautado por regras claras, previsibilidade e respeito mútuo. Seguimos confiantes de que, por meio do diálogo e da cooperação entre os governos, será possível encontrar soluções que fortaleçam as relações e beneficiem as cadeias produtivas dos dois países.”

 

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Dráusio Lima Atalla

No problem, venderemos nosso aço e alumínio para os BRICS, a nova potência econômica do planeta. E receberemos com as moedas dos signatários BRICS. Quem quer dolar, aquela moeda desvalorizada?