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FUNCIONÁRIOS DA ELETRONUCLEAR QUE TRABALHAM NA SEDE DA EMPRESA TAMBÉM ADEREM À GREVE DO PESSOAL DAS USINAS 173760

ELE-CAPAGreve prometida, greve sendo cumprida. Os funcionários da Eletronuclear que trabalham na sede da empresa no Rio de Janeiro (RJ) aram a aderir a greve dos funcionários que trabalham nas usinas nucleares Angra 1 e Angra 2. Conforme o Petronotícias vem informando, os funcionários da Eletronuclear em Angra dos Reis (RJ) iniciaram uma greve por tempo indeterminado na terça-feira (8). A paralisação teve forte adesão da categoria e foi convocada por sindicatos diante do ime nas negociações com a empresa por questões trabalhistas, além de outras insatisfações. Hoje pela manhã, desde às 7 horas, o movimento chegou aos funcionários da sede. Apenas os postos chave e de chefia não estão parados.

Entre os principais motivos da mobilização, os funcionários apontam a ausência de um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) desde 22 de janeiro deste ano. Desde então, os empregados estão regidos apenas pelas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os grevistas também denunciam o que chamam de tentativa da Eletronuclear de alterar unilateralmente instruções normativas que fazem parte do contrato de trabalho.

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Em Angra, movimento grevista continua forte, apesar da chuva

Para lembrar, na terça-feira (8), a  juíza Valeska Facure Pereira, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região determinou, em decisão liminar, a suspensão do plano de demissões de trabalhadores da Eletronuclear bem como a reintegração de colaboradores que foram desligados da estatal. Pela decisão, a Eletronuclear teria cinco dias para comprovar que suspendeu o plano de demissões de trabalhadores da Eletronuclear bem como a reintegração de colaboradores que foram desligados da estatal.

A juíza também havia estabelecido que a Eletronuclear apresentasse um plano de contingência dos impactos à operação das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2 com a redução do quadro de funcionários. A liminar havia sido obtida em ação conjunta do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia/RJ) e do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica nos Municípios de Parati e Angra dos Reis (Stiepar), contra o plano de demissões.

Contudo, de quarta-feira (9), o TRT revogou sua decisão e cancelou os efeitos da liminar. A juíza Valeska Facure Pereira declarou sua suspeição por motivo de foro íntimo e determinou a redistribuição do feito.

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