Mercado – Petronotícias 2r446k Seu canal de notícias de Óleo & Gás Fri, 23 May 2025 08:00:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.29 /wp-content/s/2018/02/cropped-petroicon-32x32.png Mercado – Petronotícias 2r446k 32 32 ESPECIALISTAS DEFENDEM USO DE ENERGIA NUCLEAR PARA DESCARBONIZAÇÃO DA AMAZÔNIA LEGAL NO FECHAMENTO DA NT2E 562639 /especialistas-defendem-uso-de-energia-nuclear-para-descarbonizacao-da-amazonia-legal-no-fechamento-da-nt2e/ /especialistas-defendem-uso-de-energia-nuclear-para-descarbonizacao-da-amazonia-legal-no-fechamento-da-nt2e/#respond Fri, 23 May 2025 08:00:47 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253318 <![CDATA[Após uma semana intensa de debates e reuniões de negócios, chegou ao fim a feira NT2E 2025, organizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de Janeiro. O último , que fechou o evento com chave de ouro, levantou uma questão importante sobre uma região estratégica do Brasil – a Amazônia […]]]> <![CDATA[

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Imagem do WhatsApp de 2025-05-23 à(s) 02.02.28_440c5dfaApós uma semana intensa de debates e reuniões de negócios, chegou ao fim a feira NT2E 2025, organizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de Janeiro. O último , que fechou o evento com chave de ouro, levantou uma questão importante sobre uma região estratégica do Brasil – a Amazônia Legal. Compreendendo nove estados (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins) e mais de 800 cidades, a área reúne cerca de 30 milhões de habitantes. Um dos principais desafios da Amazônia Legal está relacionada ao fornecimento de energia, já que há uma forte presença de sistemas isolados de geração alimentados com fontes altamente poluentes. Por isso, governo e especialistas do setor elétrico estudam alternativas para descarbonizar a produção de energia da região. Esse foi o pano de fundo para que cinco debatedores discutissem na NT2E os caminhos possíveis para essa questão. Entre as alternativas, a energia nuclear surgiu como aposta promissora para garantir um suprimento limpo, seguro e contínuo à região. Ao final do debate, o moderador Leonam Guimarães, diretor técnico da ABDAN, perguntou os participantes do quais são os caminhos para possibilitar o uso da fonte nuclear na Amazônia Legal.

O Petronotícias publica agora a resposta de cada um deles, começando pela assessora da presidência na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Patricia Gonzalez:

Imagem do WhatsApp de 2025-05-23 à(s) 02.00.59_6b916f0bÉ algo bem desafiador, mas eu elencaria três principais desafios. O primeiro é o legal-regulatório. Um dos painéis da NT2E trouxe várias questões que estou levando para dentro de casa, para a EPE, para ver como conseguimos refletir isso nos nossos planos, não só no Plano Decenal de Energia (PDE), mas também no Plano Nacional de Energia (PNE). O PDE tem um horizonte mais curto, mas o PNE permite enxergar mais possibilidades.

Além da questão legal e regulatória, eu destacaria também o custo inicial, que ainda é muito elevado — especialmente quando falamos de modelos de negócio para uma região como a Amazônia Legal.

O terceiro ponto é a competitividade. O leilão de sistema isolado é agnóstico em relação à tecnologia e à fonte. A competição entre os modelos de negócio é dura, ainda mais agora com a entrada do preço de carbono, o que já é um o muito significativo e que o Brasil deve comemorar.

A questão do custo ainda joga contra uma tecnologia tão inovadora, mas não tenho dúvidas de que o Brasil, se insistir nos estudos e em avançar em modelos de negócio — seja com SMRs puros ou combinados com outras tecnologias — pode, sim, ver essa tecnologia despontar em futuros leilões. Não acho que seja um futuro impossível.

O deputado Arnaldo Jardim abordou como o tema nuclear pode ser debatido nas discussões do Congresso Nacional:

Imagem do WhatsApp de 2025-05-23 à(s) 02.00.15_de7b16b9Esse é um tema super significativo. Vou fazer alguns comentários objetivos. Um dos efeitos para nós da crise entre Ucrânia e Rússia foi a questão do suprimento de fertilizantes. Tivemos que rever rotas e amos a importar mais do Canadá. E, ao mesmo tempo, temos Autazes (AM), com um projeto aguardando licenciamento ambiental há nove anos, sem autorização, com indefinição se a legislação é estadual ou nacional. Resultado: não podemos comprar de Autazes, mas compramos dos indígenas canadenses, que têm acordos com as mineradoras. É uma ironia.

Estou animado. Acredito que temos amplo apoio parlamentar para as medidas de ajuste necessárias à plena implementação dos pequenos reatores modulares (SMRs) e microrreatores (MMRs) no Brasil. Tenho visto isso no Congresso. O trabalho que o presidente da Frente Parlamentar Nuclear, deputado Júlio Lopes, tem feito é fundamental.

Precisamos de previsibilidade e antecedência quando se fala em energia. Tudo que parece custoso hoje, com escala e aprendizado, tende a se tornar competitivo. Vimos isso com a solar, com o etanol e com o biometano. Energia mais cara é aquela que não temos. Esse deixou isso muito claro.

A executiva Alice Cunha, líder de inovação na americana Westinghouse, apresentou os trabalhos da companhia no desenvolvimento do microrreator eVinci. Ela também chamou a atenção para os desafios legais envolvidos na instalação de usinas nucleares no país.

Alice CunhaConcordo com os desafios apresentados pela Patrícia — a questão legal é realmente fundamental. Outro ponto importante é a proatividade nos estudos. Parte da implementação dessa tecnologia exige, antes de tudo, avaliações locais, estudos sobre desafios adicionais como transporte e controle.

O Canadá, por exemplo, lançou há anos seu roap para uso dessa tecnologia e foi avançando o a o. Além disso, há um desafio muito relevante em relação à aceitação social. Por lá, é feito um trabalho muito próximo com povos originários e comunidades locais. Existem até organizações indígenas que participam da implementação de projetos nucleares.

As empresas também têm responsabilidade nesse engajamento comunitário, desde o início — antes mesmo de o projeto começar. É algo que fazem bem por lá, e que somos demandados a fazer. No Brasil, esse certamente será um desafio, e precisamos levar isso em consideração desde já. Podemos e devemos aprender com essas experiências.

O presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), Mário Menel, avaliou que as atividades econômicas legalizadas são fatores que ajudam a defender o meio ambiente.

Mario menelEu parto de um princípio: sem atividade econômica, você não faz conservação. Há vários exemplos. Na Amazônia, por exemplo, há uma proliferação de minerações que não pagam concessão e que não seguem regras. Se você olhar no Google Maps a Reserva de Carajás, verá que ela tem duas partes: uma cuidada pela Vale e outra pelo governo brasileiro. A parte da Vale, que tem atividade econômica e cuja concessão pode ser perdida, está verdinha. A parte do governo está marronzinha. É nítido.

A Patrícia falou sobre o custo. Em uma equação que envolva a Amazônia, temos que incluir um fator estratégico. E essa discussão envolve soberania. Acho que é hora do Congresso Nacional olhar com seriedade para esse tema e entender que precisamos de atividades econômicas controladas na Amazônia. Só assim vamos ter recursos para preservar a floresta. O desafio é estratégico: observar princípios e, a partir daí, moldar a legislação para acompanhar esses princípios.

Por fim, a Gerente de Sustentabilidade no IBRAM, Cláudia Salles, também destacou os desafios regulatórios e de comunicação:

Imagem do WhatsApp de 2025-05-23 à(s) 02.01.21_77f3415dFaço coro às colegas que me antecederam: a questão regulatória é fundamental, é um verdadeiro precursor das atividades. Mas há também uma questão cultural importante, que precisa ser enfrentada para conseguirmos dinamizar a agenda da energia nuclear aqui no Brasil.

Do ponto de vista da mineração — e não falo apenas dos minerais nucleares, mas de todo o setor — um grande desafio é fortalecer a agenda de pesquisa mineral. Hoje, em termos de conhecimento geológico de escala econômica, o Brasil está em torno de apenas 30%. Mesmo com esse percentual, já temos uma grande potência. Imagine se ampliarmos esse conhecimento com mais investimento em pesquisa, especialmente voltada para os minerais nucleares.

Um ponto instigante, e também desafiador, é a própria discussão sobre a flexibilização do monopólio dos bens minerais nucleares. Claro, não estamos falando da parte de enriquecimento e conversão, mas da etapa de pesquisa, extração e da possibilidade de parcerias público-privadas. Vejo aí uma grande oportunidade — e acredito que, com vontade política e articulação adequada, podemos destravar essa agenda e contribuir para energizar, de forma sustentável, a nossa matriz energética com essa importante fonte.

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ABIOVE MANTÉM OTIMISMO COM AS PREVISÕES PARA O COMPLEXO SOJA PARA ESTE ANO COM O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL NO PRIMEIRO TRIMESTRE 5b5s4t /abiove-mantem-otimismo-com-as-previsoes-para-o-complexo-soja-para-este-ano-com-o-crescimento-da-producao-de-biodiesel-no-primeiro-trimestre/ /abiove-mantem-otimismo-com-as-previsoes-para-o-complexo-soja-para-este-ano-com-o-crescimento-da-producao-de-biodiesel-no-primeiro-trimestre/#respond Thu, 22 May 2025 22:00:11 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=253072 <![CDATA[A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) divulgou suas projeções sobre o desempenho do Complexo da Soja para 2025. Os dados demonstram variações pequenas em alguns números, mas mantém a previsão de um novo recorde para o setor. A produção de soja cresceu 0,1% em comparação com as últimas estimativas, devendo alcançar 169,7 […]]]> <![CDATA[

SOJAA Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) divulgou suas projeções sobre o desempenho do Complexo da Soja para 2025. Os dados demonstram variações pequenas em alguns números, mas mantém a previsão de um novo recorde para o setor. A produção de soja cresceu 0,1% em comparação com as últimas estimativas, devendo alcançar 169,7 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento deverá se manter, chegando a 57,5 milhões de toneladas. A produção de farelo e óleo de soja permanecerá estável, atingindo 44,1 milhões de toneladas e 11,4 milhões de toneladas, respectivamente.

O óleo de soja refinado registrou, em abril, o quarto mês consecutivo de queda nos preços, acumulando uma variação de -5,70% desde o início do ano. Em janeiro, essa redução já havia começado com recuo de -0,87%, segundo dados oficiais. Esse movimento ocorre em um momento em que a discussão sobre os impactos da política desoja biodiesel no mercado de alimentos voltou à tona. No início do ano, a decisão de não avançar do B14 para o B15 foi atribuída à preocupação com uma possível pressão sobre os preços do óleo de soja. Mas os dados de mercado contam outra história.

Mesmo com a produção de biodiesel crescendo, alta de 8,2% no primeiro trimestre e de 10,1% em março de 2025, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o preço do óleo refinado seguiu em trajetória de queda. Ressaltamos que, inclusive, houve queda sistemática desde dez/2024 e que os preços do biodiesel saíram de R$ 6,50/litro para cerca de R$ 5,00/litro (com PIS e Cofins e sem ICMS), de acordo com a ANP. Isso reforça que o biodiesel não teve papel relevante em qualquer movimento inflacionário no setor.

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A APROVAÇÃO DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA AO NOVO MARCO AMBIENTAL TRADUZ O APOIO DE MAIS 80 ENTIDADES 516a28 /a-aprovacao-da-confederacao-nacional-da-industria-ao-novo-marco-ambiental-traduz-o-apoio-de-mais-80-entidades/ /a-aprovacao-da-confederacao-nacional-da-industria-ao-novo-marco-ambiental-traduz-o-apoio-de-mais-80-entidades/#respond Thu, 22 May 2025 21:00:47 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=253278 <![CDATA[A Confederação Nacional da Indústria, para desespero dos ambientalistas das  ONGs de Plantão,  avalia como positiva a aprovação, pelo plenário do Senado Federal, do Projeto de Lei que institui um novo marco legal para o licenciamento ambiental no Brasil. Após mais de 20 anos de debates intensos, a medida aprovada busca uniformizar procedimentos em todo […]]]> <![CDATA[

albanA Confederação Nacional da Indústria, para desespero dos ambientalistas das  ONGs de Plantão,  avalia como positiva a aprovação, pelo plenário do Senado Federal, do Projeto de Lei que institui um novo marco legal para o licenciamento ambiental no Brasil. Após mais de 20 anos de debates intensos, a medida aprovada busca uniformizar procedimentos em todo o país e simplificar a concessão de licenças para empreendimentos de menor impacto. A medida representa um o importante para modernizar a gestão ambiental, trazendo mais eficiência, previsibilidade e segurança jurídica. E não deixa de ser um freio nas aspirações de “Terra Imaculada”, desejadas pelo técnicos-ambientalistas do Ibama da Ministra Marina Silva. Para eles, influenciados por ONGs internacionais e com base num discurso catastrófico sem provas de desastre climático, combatido por grande parte dos cientistas isentos, brasileiros e estrangeiros, a decisão do senado foi uma derrota.

Como o texto sofreu alterações, será necessário que a proposta retorne à Câmara dos Deputados, onde foi originalmente apresentada. A CNI defende que a tramitação sejatereza concluída com celeridade, garantindo a aprovação final de um marco legal equilibrado e tecnicamente robusto. “A regulamentação do licenciamento ambiental permite que o país supere gargalos históricos com mais racionalidade, mantendo o foco na proteção ambiental e qualificando, tornando previsível e ampliando o investimento essencial para o crescimento econômico“, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

O atual sistema de licenciamento ambiental é marcado por insegurança burocrática, jurídica e sobreposição de exigências, o que compromete a qualidade das análises e desestimula o investimento produtivo. O novo marco busca qualificar procedimentos, confuciicom normas mais claras, proporcionais ao risco ambiental e com uso intensivo de ferramentas técnicas e tecnológicas, como o licenciamento digital. A proposta também favorece setores estratégicos como infraestrutura, energia e logística, além de beneficiar micros e pequenas empresas, que muitas vezes enfrentam grandes obstáculos para operar devido à complexidade do sistema atual. Com critérios mais objetivos e previsíveis, o país poderá acelerar a tramitação de licenças sem abrir mão da qualidade técnica das decisões. A proposta de lei também contribui com a agenda ambiental e climática ao viabilizar projetos voltados à sustentabilidade com mais agilidade e segurança, como os de energia renovável, eficiência energética, infraestrutura verde e economia circular.

Aspectos técnicos que fortalecem o novo marco legal

  • Respeito às competências federativas: A Constituição determina que Lei Complementar regulamente as competências istrativas comuns. O textosenado mantém regras gerais nacionais, preserva as competências dos entes federativos e a autonomia para adotar procedimentos próprios, conforme suas realidades econômicas, sociais e ambientais.
  • Ritos e processos adaptados: O texto apresenta diferentes estudos, tipos e modalidades de licenciamento ambiental, definidos pelo órgão competente conforme as características das atividades. Essa flexibilidade permite adequar exigências à realidade de cada caso.
  • Previsibilidade: A proposta aumenta a previsibilidade do processo, com Termos de Referência padrão, prazos istrativos definidos e exigência de digitalização e transparência em todas as etapas.
  • Otimização e redução de custos: Obriga o poder público a disponibilizar dados e estudos anteriores para novos empreendimentos e unificar procedimentos similares. A Licença por Adesão e Compromisso (LAC) evita repetição de estudos para empreendimentos já conhecidos.
  • A esperança de destravar a Margem Equatorial aumenta

    A esperança de destravar a Margem Equatorial aumenta

    Condicionantes proporcionais aos impactos: Prevê que condicionantes ambientais devem ter nexo causal com os impactos identificados, evitando exigências abusivas ou desvinculadas da atividade licenciada.

  • Independência do órgão ambiental: Garante que manifestações de órgãos como Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Cultural Palmares e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não sejam vinculantes e respeitem prazos, evitando atrasos e exigências desproporcionais.
  • Fortalecimento dos órgãos ambientais: Exige que autoridades apresentem relatórios sobre recursos humanos,
    A decisão do Senado será um freio para a Ministra Marina Silva

    A decisão do Senado será um freio para a Ministra Marina Silva

    financeiros e institucionais necessários ao cumprimento da Lei.

  • Redução do risco de financiamento: Determina que às instituições financiadoras cabe exigir, para o financiamento de atividades ou de empreendimentos sujeitos a licenciamento ambiental, apenas a correspondente licença ambiental.

Diversas instituições representativas do setor produtivo divulgaram uma carta aberta em apoio à aprovação do novo marco legal do licenciamento ambiental. O documento foi entregue à senadora Tereza Cristina, relatora da matéria na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, durante reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília.  Na carta, mais de 80 entidades reconhecem o licenciamento como um instrumento de proteção ambiental e destacam a necessidade de modernizar o processo, conferindo mais eficiência, previsibilidade e segurança jurídica. Elas também manifestam apoio ao relatório unificado dos senadores Tereza Cristina e Confúcio Moura e reforçam o pedido de celeridade na votação final da proposta.

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A ACELEN RENOVÁVEIS INICIA PROJETO DE PLANTIO DE MAIS 1.500 HECTARES DE MACAÚBA PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS 6p1d4d /a-acelen-renovaveis-inicia-projeto-de-plantio-de-mais-1-500-hectares-de-macauba-para-producao-de-biocombustiveis/ /a-acelen-renovaveis-inicia-projeto-de-plantio-de-mais-1-500-hectares-de-macauba-para-producao-de-biocombustiveis/#respond Thu, 22 May 2025 20:00:26 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=253245 <![CDATA[A  Acelen Renováveis está  acelerando o Projeto Macaúba, depois das conversações em 2023 com o governo da Bahia e Minas Gerais para produção de combustíveis renováveis. Nesses dois anos, foram feitas parcerias estratégicas para alavancar pesquisas e tecnologias para a materialização do compromisso com a transição energética do Brasil. A empresa amplia o o plantio […]]]> <![CDATA[

aceA  Acelen Renováveis está  acelerando o Projeto Macaúba, depois das conversações em 2023 com o governo da Bahia e Minas Gerais para produção de combustíveis renováveis. Nesses dois anos, foram feitas parcerias estratégicas para alavancar pesquisas e tecnologias para a materialização do compromisso com a transição energética do Brasil. A empresa amplia o o plantio de mudas de macaúba para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel renovável (HVO).  A área escolhida para a implantação da primeira fazenda-modelo está localizada na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, denominada Fazenda Campinas. Nesta propriedade serão plantados, aproximadamente, 200 hectares, de um total de 1.500ha a serem cultivados na região e que receberão mais de 800 mil mudas de macaúba, transferidas do viveiro de Mucugê, na Chapada Diamantina, na Bahia.

As lideranças das comunidades e autoridades governamentais participaram do plantio simbólico,   recebidos por Marcelo Cordaro, COO da Acelen Renováveis. A Bahiaace 1 é o destino inicial da Acelen Renováveis para a transição energética do Brasil e do mundo. “Acreditamos no potencial do Estado e estamos onde os baianos também precisam. A escolha da área ou por rigoroso processo de diligências. Observamos a legislação, a realidade de ocupação no campo e o terreno escolhido oferece condições agronômicas para a produção da macaúba. Além disso, a área está próxima de São Francisco do Conde, onde será construída nossa biorrefinaria“, explicou Cordaro sobre os motivos da escolha de Cachoeira para a implantação da fazenda-modelo.

O projeto trará oportunidades como a geração de novos empregos, aumento da arrecadação de impostos municipais e estaduais, melhorias no IDH da região e recuperação ambiental. A empresa prevê a contratação de cerca de 200 pessoas para

Macaúba plantada nas fazendas com tratamento profissional

Macaúba plantada nas fazendas com tratamento profissional

trabalhar na fazenda-modelo, contribuindo diretamente para o desenvolvimento local. “Nosso compromisso com a região é forte e já mostramos o impacto positivo da nossa chegada há 3 anos com a Refinaria de Mataripe. Agora, é a vez da Acelen Renováveis participar e apoiar o desenvolvimento de Cachoeira“, informou Cordaro. Para apresentar a Acelen Renováveis e seu projeto de biocombustíveis, a equipe de Responsabilidade Social tem promovido encontros com as comunidades no entorno da fazenda.

A Acelen Renováveis planeja iniciar a produção de SAF e Diesel Renovável com óleo vegetal e gordura animal não comestível a partir de 2027. A previsão da produção de combustíveis utilizando óleo de macaúba é a partir de 2030, consolidando a empresa como uma das principais produtoras globais de biocombustíveis. O Centro de Inovação Tecnológica Agroindustrial – Acelen Agripark, emmacauba construção em Montes Claros (MG), marcará o início das iniciativas estratégicas da empresa e é fundamental para o desenvolvimento da cadeia de valor da Macaúbaplanta brasileira de alto poder energético, sendo até 10 vezes mais produtiva por hectare plantado em comparação à soja. Outro marco foi a primeira extração industrial de óleo de macaúba em fluxo contínuo, utilizando tecnologia inédita, no início deste ano.

bioA Acelen Renováveis prevê investimento inicial de US$ 3 bilhões para sua primeira unidade integrada de produção de biocombustíveis.  Serão cultivados 180 mil hectares nos estados baiano e mineiro, transformando pastagens degradadas em florestas produtivas e permitindo a produção de 1 bilhão de litros de combustíveis por ano na sua primeira biorrefinaria na Bahia, em São Francisco do Conde. Cerca de 20% das plantações do projeto serão compostas por parcerias com a agricultura familiar e pequenos produtores. A implantação total do projeto prevê a geração de até 85 mil empregos diretos e indiretos, injetando cerca de US$ 40 bilhões na economia brasileira ao longo dos próximos 10 anos. Além disso, os biocombustíveis não precisarão de nenhum ajuste na engenharia dos motores para recebê-lo.

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OLIMPÍADAS NUCLEARES BRASILEIRAS COMEÇAM OFICIALMENTE COM NOVOS RECORDES DURANTE A NT2E 2025 1dm1a /olimpiadas-nucleares-brasileiras-comecam-oficialmente-com-novos-recordes-durante-a-nt2e-2025/ /olimpiadas-nucleares-brasileiras-comecam-oficialmente-com-novos-recordes-durante-a-nt2e-2025/#respond Thu, 22 May 2025 19:00:50 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253307 <![CDATA[Uma nova maratona intelectual teve início para estudantes universitários que almejam ingressar no mercado de trabalho da indústria nuclear. Estão oficialmente abertas as Olimpíadas Nucleares Brasileiras (Hackapower) 2025, organizadas pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN). A competição foi inaugurada durante a feira NT2E, no Rio de Janeiro, celebrando números inéditos. “Neste ano […]]]> <![CDATA[

Patricia Wieland, diretora do Hackapower, e Mariana Nyegray, assessora executiva da diretoria do Itaipu Parquetec

Patricia Wieland, diretora do Hackapower, e Mariana Nyegray, assessora executiva da diretoria do Itaipu Parquetec

Uma nova maratona intelectual teve início para estudantes universitários que almejam ingressar no mercado de trabalho da indústria nuclear. Estão oficialmente abertas as Olimpíadas Nucleares Brasileiras (Hackapower) 2025, organizadas pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN). A competição foi inaugurada durante a feira NT2E, no Rio de Janeiro, celebrando números inéditos.

Neste ano alcançamos um recorde, com estudantes de 51 diferentes cidades brasileiras. Todas as regiões do país estão representadas neste Hackapower“, disse a diretora da competição, Patricia Wieland. “Ao todo, o Hackapower terá 85 participantes de 42 universidades. Eles receberam durante a NT2E os desafios propostos para essa edição da competição, que tratam de temas relacionados à geração de energia, sustentabilidade e preservação de alimentos”, acrescentou.

Os participantes já foram divididos em grupos e agora entram em uma nova etapa da competição, na qual deverão propor soluções inovadoras para desafios atuais da indústria nuclear. Entre os temas desta edição estão a preservação de alimentos, a sustentabilidade industrial e a geração de energia por meio de novas tecnologias.

WhatsApp Image 2025-05-22 at 15.01.39Na área de preservação de alimentos, os competidores foram provocados a desenvolver projetos que utilizem a radiação de forma segura e eficiente na agroindústria e na saúde pública. A proposta inclui avaliar a instalação de irradiadores em zonas produtoras de frutas para exportação, além de considerar a aplicação de doses mais altas para insumos médicos. Outra possibilidade sugerida foi a criação de modelos alternativos de irradiação industrial de produtos alimentícios, com foco em inovação e viabilidade econômica.

Já no eixo da sustentabilidade, o desafio é pensar em melhorias para a indústria de óleo e gás alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente os de número 6, 9, 11 e 12. Os estudantes devem propor soluções que envolvam o uso responsável da água, redução do despejo de substâncias tóxicas, modernização da infraestrutura industrial, eficiência no uso de recursos e redução de resíduos por meio da reciclagem e do reuso.

Por fim, no tema energia, os grupos devem apresentar um projeto conceitual para o uso de Micro Reatores Modulares (MMRs) na indústria marítima. As propostas devem explorar o potencial dessas tecnologias como fontes de energia multiuso — seja em plataformas flutuantes, submersas ou embarcações — e levar em conta aspectos como viabilidade técnica, segurança, impacto ambiental, regulação e custos.

Na edição deste ano, o Hackapower da ABDAN contará com empresas como a Itaipu Parquetec que contemplará os vencedores com uma visita as instalações em Foz do Iguaçu. A premiação ocorrerá no evento Nuclear Legacy, em outubro, em Brasília.

“Itaipu Parquetec apoia pesquisa e desenvolvimento e tem um compromisso firme com a inovação. O Hackapower é mais uma colaboração importante nesse caminho — a chave para um futuro sustentável. Estamos muito orgulhosos dessa parceria. Mais do que uma competição, o Hackapower é um catalisador de ideias e de inovação no setor de energia“, declarou Mariana Nyegray, Assessora Executiva da Diretoria do Itaipu Parquetec.

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ABDAN VAI DISCUTIR COM O MERCADO SUGESTÕES PARA A CRIAÇÃO DE UMA LEI GERAL DO SETOR NUCLEAR 642g3l /abdan-vai-discutir-com-o-mercado-sugestoes-para-a-criacao-de-uma-lei-geral-do-setor-nuclear/ /abdan-vai-discutir-com-o-mercado-sugestoes-para-a-criacao-de-uma-lei-geral-do-setor-nuclear/#respond Thu, 22 May 2025 18:00:31 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253250 <![CDATA[A Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) vai começar em breve a reunir sugestões de diferentes agentes do mercado para elaborar uma proposta de atualização do marco legal do setor. A novidade foi apresentada pelo diretor técnico da associação, Leonam Guimarães, durante a feira NT2E 2025, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o […]]]> <![CDATA[

leonamA Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) vai começar em breve a reunir sugestões de diferentes agentes do mercado para elaborar uma proposta de atualização do marco legal do setor. A novidade foi apresentada pelo diretor técnico da associação, Leonam Guimarães, durante a feira NT2E 2025, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o objetivo é receber diferentes contribuições de agentes da indústria para elaborar uma Lei Geral Nuclear, nos mesmos moldes da Lei Geral do Petróleo (nº 9.478/1997).

Buscamos fazer uma análise do atual marco regulatório nuclear brasileiro para, futuramente, propor sua modernização, visando segurança, desenvolvimento sustentável, financiamento e inovação tecnológica“, disse Guimarães durante palestra na NT2E. “Muito se fala sobre a necessidade de modernização do marco regulatório, mas nós, na ABDAN, percebemos que ainda falta uma abordagem integrada sobre todos os aspectos da regulação. Quando se fala em regulação, isso abrange inúmeros aspectos — e eles vêm sendo tratados de forma isolada“, acrescentou.

Em sua apresentação na NT2E, o diretor técnico da ABDAN explicou que as linhas gerais para a modernização do marco legal nuclear são: substituir o monopólio estatal por um modelo de parcerias público-privadas; fortalecer uma regulação independente; ampliar a cobertura da responsabilidade civil com base nos padrões internacionais; e estimular a inovação e pesquisa com maior envolvimento do setor privado.

DSC_0058Ainda de acordo com Leonam, a proposta de Lei Geral Nuclear precisa consolidar diretrizes e garantir maior clareza sobre o papel do Estado e da iniciativa privada.

O diretor da associação diz que os objetivos com a nova legislação são: reafirmar o uso exclusivamente pacífico da energia nuclear; empoderar o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB) como coordenador das diretrizes entre os ministérios; definir modelos de concessão e autorização para geração de energia, ciclo do combustível e aplicações médicas e industriais; atualizar normas de segurança e responsabilidade civil; e criar mecanismos de fomento à pesquisa com participação público-privada.

Hoje, a geração nuclear é exclusiva da Eletronuclear; mas em um novo modelo poderiam acontecer concessões com controle estatal. No ciclo do combustível, propõe-se ampliar as parcerias publico-privadas. Além disso, a regulação deve evoluir com a consolidação da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN). A responsabilidade civil precisa ser atualizada. Já na pesquisa, é necessário criar incentivos que estimulem a participação da iniciativa privada“, resumiu.

A minuta da análise da ABDAN sobre a atual legislação estará disponível em breve no site da associação e ficará aberta para críticas e comentários do mercado. “Essa reflexão é urgente. O tema é amplo, multidisciplinar, e exige uma abordagem mais integrada“, concluiu Guimarães.

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ROSATOM APRESENTA NA NT2E A SUA POTENCIALIDADE PARA AUXILIAR O BRASIL EM TODAS AS GAMAS QUE ENVOLVE A ENERGIA NUCLEAR 3m4sv /rosatom-apresenta-na-nt2e-a-sua-potencialidade-para-auxiliar-o-brasil-em-todas-as-gamas-que-envolve-a-energia-nuclear/ /rosatom-apresenta-na-nt2e-a-sua-potencialidade-para-auxiliar-o-brasil-em-todas-as-gamas-que-envolve-a-energia-nuclear/#respond Thu, 22 May 2025 17:00:08 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253253 <![CDATA[A Rosatom também  participa do fórum NT2E-2025 (Nuclear Trade & Technology Exchange), que está sendo realizado no Rio de Janeiro,   principal evento da indústria nuclear na América Latina, que reúne mais de 2.700 participantes, incluindo representantes de governos, empresas, universidades e organizações internacionais. Durante o fórum, a Rosatom enfatizou o papel crescente da parceria entre […]]]> <![CDATA[

rosdatom-NT2E-2025A Rosatom também  participa do fórum NT2E-2025 (Nuclear Trade & Technology Exchange), que está sendo realizado no Rio de Janeiro,   principal evento da indústria nuclear na América Latina, que reúne mais de 2.700 participantes, incluindo representantes de governos, empresas, universidades e organizações internacionais. Durante o fórum, a Rosatom enfatizou o papel crescente da parceria entre Rússia e Brasil nas agendas energética e climática. O estande institucional da empresa apresentou soluções relevantes para o Brasil — desde reatores modulares pequenos (SMR) voltados à resiliência do sistema elétrico e ao fornecimento de energia para regiões remotas, até abordagens para o gerenciamento de combustível nuclear usado, essenciais para a operação da usina de Angra, e avanços em medicina nuclear, uma das principais pautas técnicas do evento.

O diretor da Rosatom América Latina, Ivan Dybov, destacou o caráter estável e em expansão da cooperação bilateral. “Para a Rosatom, o desenvolvimento dasnt relações com os parceiros brasileiros no uso pacífico da energia nuclear está entre as nossas prioridades estratégicas. Nossa parceria começou há mais de 30 anos. Atualmente, a Rosatom fornece 100% do urânio enriquecido utilizado na usina de Angra, garantindo energia para São Paulo e Rio de Janeiro, além de atender ao mercado brasileiro de isótopos médicos utilizados no diagnóstico e tratamento do câncer. Reforçamos a importância dos projetos nucleares para enfrentar os desafios climáticos e fomentar o desenvolvimento regional, e estamos prontos para expandir nossa atuação com projetos de SMRs e usinas de grande porte, tecnologias cuja confiabilidade é atestada pela trajetória da indústria nuclear russa, que este ano celebra seus 80 anos.”

Durante a sessão “Engajamento das novas gerações: o futuro do setor nuclear”, a pró-reitora da Universidade Nacional de Pesquisa Nuclear MEPhI, Elena Vesna, ressaltou que a cooperação internacional e o intercâmbio acadêmico são fundamentais para a formação de profissionais altamente qualificados. O MEPhI forma especialistas para projetos internacionais da Rosatom e é uma das principais universidades do mundo em energia nuclear. Como parte da cooperação com o Brasil, foi assinado em 2024 um novo acordo com o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), e em 2025 será lançado um programa de mestrado conjunto “1+1” em engenharia nuclear. Atualmente, 48 estudantes da América Latina — oriundos da Bolívia, Brasil, Venezuela, Colômbia, Cuba, Nicarágua, Paraguai, Peru, Chile e Equador — estudam no MEPhI.

Na sessão “Projetos de SMRs no mundo”, Ruan Souza (Rosatom Latin America) apresentou as possibilidades de aplicação da tecnologia de reatores modularesjuan pequenos no Brasil. Os SMRs não são uma promessa futura, mas uma solução prática para ampliar o o à energia, reduzir emissões e promover o desenvolvimento de regiões remotas. Eles oferecem energia limpa a preços previsíveis, são facilmente escaláveis e ideais para áreas isoladas — não apenas no Ártico, mas também na floresta brasileira — sem impactos climáticos e com potencial de integração a data centers e indústrias locais.” Na sessão temática “Revolução na área de energia limpa”, Souza também destacou os SMRs como alternativa promissora à geração a carvão, especialmente em um país como o Brasil, ainda fortemente dependente da energia hidrelétrica e vulnerável a períodos de seca.

nt22Alexander Boytsov (TENEX) falou na  sessão “Mercado de mineração de urânio no Brasil e no mundo” e  enfatizou a importância da cooperação internacional e as vantagens competitivas da experiência russa em logística e processamento de urânio. A abordagem da Rosatom se baseia no ciclo fechado do combustível. O combustível usado é tratado não como resíduo, mas como recurso. Como solução sustentável, segura e economicamente eficiente, a Rosatom oferece aos parceiros o produto “Ciclo do Combustível Nuclear Balanceado.” Para Mikhail Barishnikov, diretor do Departamento de Inovação e Tecnologia da TENEX,  “O ciclo balanceado permite gerar eletricidade limpa e estável com volumes mínimos de rejeitos, garantindo isolamento confiável e seguro desses resíduos. Nossa solução integrada se baseia em tecnologias inovadoras e possibilita o reaproveitamento de até 97% dos elementos do combustível usado, promovendo um consumo verdadeiramente responsável dos recursos naturais.

A Rosatom também teve participação em outras sessões do encontro, como a que tratou sobre a “Gestão de combustível usado e resíduos radioativos”, Gonçalo.feiraGonçalo Castillo (Rosatom Latin America) apresentou a abordagem da Rosatom à proteção ambiental.  “A Rosatom possui experiência única na gestão de rejeitos radioativos e na recuperação de áreas impactadas por radiação. Estamos prontos para oferecer ao Brasil não apenas tecnologias, mas também uma metodologia o a o — desde o marco regulatório até a entrada em operação dos empreendimentos. Transformamos antigas zonas industriais em espaços seguros para novos projetos sustentáveis.”

feÀ margem do fórum, foi realizada uma sessão da Plataforma Nuclear dos BRICS,  uma iniciativa internacional independente voltada à promoção da energia nuclear como instrumento da transição energética, soberania tecnológica e desenvolvimento sustentável. Com o tema “Perspectivas para o desenvolvimento de mecanismos de financiamento de projetos nucleares”, a discussão contou com representantes de instituições financeiras, órgãos públicos e empresas dos países BRICS e nações parceiras.  Em sua fala, Stanislav Shpakovsky, também representante da Rosatom, disse que  “A energia nuclear precisa estar plenamente inserida na agenda global de financiamento de projetos sustentáveis como fonte confiável e livre de carbono. Trata-se de uma ferramenta capaz de garantir crescimento sustentável, segurança energética e o cumprimento das metas climáticas.”

 

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IMPORTAÇÃO DE AÇO CRESCEU 27 2p6q25 5% NOS PRIMEIROS QUATRO MESES E A PRODUÇÃO CAIU 0,3%, MAS CEOs DA SIDERURGIA ESTÃO CONFIANTES /importacao-de-aco-cresceu-275-nos-primeiros-quatro-meses-e-a-producao-caiu-03-mas-ceos-da-siderurgia-estao-confiantes/ /importacao-de-aco-cresceu-275-nos-primeiros-quatro-meses-e-a-producao-caiu-03-mas-ceos-da-siderurgia-estao-confiantes/#respond Thu, 22 May 2025 16:00:05 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=253064 <![CDATA[Os dados sobre a indústria siderúrgica no Brasil revelam informações interessantes apuradas pelo Instituto Aço Brasil.  A produção de aço bruto no país alcançou 11 milhões de toneladas produzidas no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, leve queda de 0,3% frente a igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, as importações […]]]> <![CDATA[

CSN3 RJ 19/4/2002 ECONOMIA OE JT CSN/FOTOS FOTOS DA COMPANHIA SIDERURGICA NACIONAL EM VOLTA REDONDAOs dados sobre a indústria siderúrgica no Brasil revelam informações interessantes apuradas pelo Instituto Aço Brasil.  A produção de aço bruto no país alcançou 11 milhões de toneladas produzidas no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, leve queda de 0,3% frente a igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, as importações aumentaram 27,5% e atingiram o volume de 2,2 milhões de toneladas. Ainda no acumulado de quatro meses do ano, as vendas internas foram de 6,8 milhões de toneladas, aumento de 3,2% ante igual período do ano ado. O consumo aparente nacional de produtos de aço foi de 8,8 milhões de toneladas, aumento de 8,4%, enquanto as exportações caíram 4,4%, com volume de 3,1 milhões de toneladas.

Na comparação de abril de 2025 frente ao mesmo mês do ano anterior, a produção de aço bruto ficou em 2,6 milhões de toneladas, queda de 3,1%. A entrada de aço importado em abril de 2025 atingiu 544 mil toneladas, aumento de 21,2%. As vendas internas caíram 3,0%, com 1,7 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos de aço foi de 2,2 milhões de toneladas, 0,9% superior, e as exportações caíram 10,8%, com 659 mil toneladas. Em maio, o Índice de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) fechou em 30,2 pontos, queda de 1,4 ponto em relação a abril. Esta é a sétima queda seguida do índice que, quando abaixo dos 50 pontos, demonstra a falta de confiança dos CEOs da indústria do aço.

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EXEMPLO DOS INCÊNDIOS DEVASTADORES FEZ A RAÍZEN SE PREPARAR PARA A NOVA SAFRA DE CANA QUE TEM PREVISÃO DE LONGA ESTIAGEM 5l2v5s /253233-2/ /253233-2/#respond Thu, 22 May 2025 15:00:55 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=253233 <![CDATA[O exemplo devastador  no ano ado em que  incêndios em plantações – inclusive criminosos –  destruíram centenas de hectares de plantações pelo Brasil, e com a safra 2025 marcada pela previsão de estiagens prolongadas e altas temperaturas, fez a Raízen se antecipar nas providências. A empresa está destacando, mais uma vez, os seus esforços em infraestrutura, […]]]> <![CDATA[

hamiltonO exemplo devastador  no ano ado em que  incêndios em plantações – inclusive criminosos –  destruíram centenas de hectares de plantações pelo Brasil, e com a safra 2025 marcada pela previsão de estiagens prolongadas e altas temperaturas, fez a Raízen se antecipar nas providências. A empresa está destacando, mais uma vez, os seus esforços em infraestrutura, treinamento de brigadas, tecnologias de monitoramento e ações de conscientização com foco na prevenção e combate a incêndios em canaviais. A iniciativa ressalta o compromisso da companhia com a proteção das pessoas, a preservação do meio ambiente e a continuidade segura e eficiente da atividade agrícola. A partir deste mês, a empresa inicia a campanha anual “Quem ama a terra, não chama o fogo“, fortalecendo o trabalho realizado em parceria com comunidades e órgãos públicos para reduzir riscos e ampliar a resiliência das lavouras frente às adversidades climáticas.

A campanha conta com diversas frentes de atuação, incluindo plano de mídia, carreatas, blitz educativas, comunicação interna, webinars, ações nas escolas e de relaçõesfogo públicas (PR), entre outras iniciativas, buscando engajamento efetivo da sociedade e dos públicos estratégicos no período mais crítico de seca. Neste ano, com a influência do fenômeno La Niña, as previsões indicam períodos prolongados de estiagem e temperaturas elevadas, condições que aumentam significativamente o risco de incêndios e impõem desafios adicionais à produtividade agrícola. Para responder ao atual momento, a Raízen implementou uma série de ajustes estratégicos para mitigar as perdas no campo, reforçando a importância da antecipação e da agilidade na tomada de decisões frente às mudanças climáticas. São elas:

  • agua raizAntecipação do corte e da colheita:visa o melhor aproveitamento da matéria-prima em seu ponto ideal de maturação e a redução da exposição do canavial ao risco de queimadas;
  • Reforço na estratégia de prevenção e combate a incêndios:realocação de recursos e intensificação das ações das brigadas de incêndio nas áreas consideradas mais críticas;
  • Investimento em práticas sustentáveis e tecnologias de monitoramento climático:busca aumentar a resiliência dos canaviais frente às adversidades climáticas por meio de práticas agrícolas conservacionistas e ferramentas de acompanhamento meteorológico de alta precisão;
  • Foco na qualidade e manutenção do canavial:implementação de ajustes nos tratos culturais e gestão mais eficiente dos recursos disponíveis para otimizar o desenvolvimento da planta;

 Além disso, a empresa acompanha a evolução do clima de forma contínua junto às equipes de Agrometeorologia, Agrícola Corporativa e Operações, para agir com rapidezmais fogo e assertividade em momentos críticos. Hamilton Jordão, Gerente de Operações Agrícolas da Raízen, disse que  “Nosso compromisso primordial é com a segurança das pessoas, a preservação do meio ambiente, dos nossos ativos e a manutenção da produtividade, sempre guiados pela colaboração com as comunidades onde atuamos. Agimos de forma preventiva e estratégica para enfrentar os desafios climáticos desta safra.”

raiz A Raízen mantém uma parceria com órgãos como a Defesa Civil, Polícia Militar Ambiental e Corpo de Bombeiros, baseada na troca constante de informações e na atuação conjunta para a prevenção de incêndios durante o período seco. Estamos sempre de portas abertas e recebemos com frequência representantes desses órgãos em nossas unidades, fortalecendo esse relacionamento e a construção coletiva de soluções. A frota de brigada da companhia, composta por mais de 300 veículos, incluindo caminhões-pipa e veículos de intervenção rápida (VIR), é um dos pilares centrais da campanha, que também conta com mais de 2700 brigadistas, profissionais treinados para atuar em emergências. Além disso, monitora 700 mil hectares deraiz 2 cana-de-açúcar, utilizando mais de 300 estações meteorológicas para prever e controlar os riscos de incêndios.

A companhia também mantém e amplia frequentemente um programa voltado aos fornecedores de cana, chamado Elos Raízen. Todos os produtores de cana que fornecem para a Raízen têm o às modernas tecnologias empregadas na prevenção e no combate a incêndios. Também estão disponíveis os protocolos de ação para que os envolvidos na operação (colaboradores, gestores e safristas) sejam conscientizados sobre atitudes aparentemente inocentes que podem ser as causadoras de queimadas, prejuízos materiais ou de grande risco para vidas humanas, animais e o meio ambiente.

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PETROBRÁS AVALIA O USO DA ENERGIA NUCLEAR PARA DESCARBONIZAR OPERAÇÕES EM PLATAFORMAS OFFSHORE c201n /petrobras-avalia-o-uso-da-energia-nuclear-para-descarbonizar-operacoes-em-plataformas-offshore/ /petrobras-avalia-o-uso-da-energia-nuclear-para-descarbonizar-operacoes-em-plataformas-offshore/#respond Thu, 22 May 2025 08:00:49 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253217 <![CDATA[A indústria do petróleo e o setor nuclear se encontraram durante a feira NT2E 2025, no centro de exposições Expomag, no Rio de Janeiro. Representantes desses dois segmentos debateram como a geração de energia atômica pode ajudar a reduzir as emissões das empresas petrolíferas. O engenheiro sênior do Centro de Pesquisas da Petrobrás (CENPES), Edgar Poiate, apresentou durante o […]]]> <![CDATA[

DSC_0031A indústria do petróleo e o setor nuclear se encontraram durante a feira NT2E 2025, no centro de exposições Expomag, no Rio de Janeiro. Representantes desses dois segmentos debateram como a geração de energia atômica pode ajudar a reduzir as emissões das empresas petrolíferas. O engenheiro sênior do Centro de Pesquisas da Petrobrás (CENPES), Edgar Poiate, apresentou durante o evento algumas ideias e planos da estatal sobre como aplicar energia nuclear em navios-plataformas (FPSOs) no futuro.

Já mapeamos e ranqueamos as tecnologias disponíveis, levando em conta o quando seria possível reduzir as emissões por barril de óleo produzido. Com as tecnologias atuais, já é possível reduzir cerca de 55% das emissões de CO₂. No entanto, para atingir o chamado net zero, precisaremos incorporar novas tecnologias — e a energia nuclear aparece entre elas como um dos meios para alcançar essa meta“, afirmou.

Um FPSO que opera na camada do pré-sal, por exemplo, fica localizado a cerca de 250 km da costa, em lâmina d’água de até 3.000 metros. A distância do continente implica, naturalmente, em desafios para o fornecimento de energia para essas embarcações. Uma unidade do tipo demanda em torno de 150 megawatts elétricos, além de 40 a 80 megawatts térmicos. Atualmente, o gás natural é o combustível que alimenta as turbinas dos FPSOs. O sistema de geração de energia é responsável por cerca de 70% das emissões de gases de efeito estufa — é justamente aí que a energia nuclear pode trazer grande contribuição.

DSC_0035Poiate relatou ainda que a indústria de petróleo também enfrenta limitações de espaço físico nos topsides (parte superior) dos FPSOs, onde já coexistem diversos equipamentos essenciais — como separadores, trocadores de calor e outros elementos — para a produção do petróleo. Além do espaço, o peso nos módulos superiores é uma restrição importante.

Por isso, estamos investindo na tecnologia submarina. Quanto mais equipamentos pudermos transferir do topside para o leito marinho — como separadores de óleo-água, gás-líquido, bombas e compressores —, melhor. Isso reduz a energia necessária para elevação dos fluidos, diminui o tamanho e o custo do FPSO, e ainda melhora a eficiência geral do sistema. Esses equipamentos submarinos consomem, em média, entre 4 e 12 megawatts elétricos“, detalhou.

Segundo o engenheiro, nesse cenário, a energia nuclear surge como uma opção que a indústria de petróleo dispõe para a descarbonização do setor. Contudo, ela não está sozinha, pois compete diretamente com outras rotas tecnológicas. “Uma delas é trazer a geração elétrica da costa para os FPSOs. Também estudamos a geração offshore de energia, a oxicombustão, o uso de CCUS (captura, uso e armazenamento de carbono), aproveitamento de correntes oceânicas, energia térmica do oceano, ciclos combinados e até tecnologias de CO₂ supercrítico. A hibridização entre essas tecnologias também é uma possibilidade“, ponderou.

DSC_0046A Petrobrás já idealiza algumas eventuais aplicações da energia nuclear. No topside, existem dois cenários possíveis para o uso de pequenos reatores modulares (SMRs). No primeiro deles, o reator estaria embarcado junto aos demais equipamentos de produção de petróleo — ou seja, integrado ao próprio FPSO. Já no segundo, haveria uma embarcação dedicada apenas ao SMR, funcionando como um power hub, responsável por alimentar até três FPSOs. “Esse segundo cenário apresenta desafios adicionais. Além de seguir as premissas de modularidade, footprint reduzido e leveza estrutural, o SMR teria que operar a cerca de 200 a 250 km da costa“, afirmou Poiate.

Um ponto crítico é a operação de troca de combustível — que deve ocorrer no local, sem deslocamento da plataforma para terra. O FPSO é projetado para permanecer em sua posição durante toda sua vida útil, o que torna inviável qualquer movimentação para esse tipo de manutenção. Outro desafio importante está na infraestrutura elétrica necessária. Seria preciso implementar cabos submarinos capazes de ar cargas dinâmicas em ambientes de correnteza, ondas e ventos, garantindo o fornecimento de energia para múltiplas unidades“, acrescentou.

DSC_0048Outro tipo de aplicação — ainda mais ousada — prevê o uso submarino de microreatores. “Esses dispositivos poderiam alimentar diretamente equipamentos instalados no leito marinho, como bombas injetoras de água ou CO₂ supercrítico, compressores para reinjeção de gás, ou separadores submarinos óleo-água e gás-líquido. Dependendo da potência do SMR, seria possível atender a vários desses sistemas simultaneamente“, afirmou o engenheiro.

Por fim, Poiate frisou que para entrar no chamado “cardápio de seleção da Petrobrás, qualquer tecnologia precisa estar, no mínimo, no nível TRL 8 (Technology Readiness Level, segundo a escala da NASA), ou seja, em fase de comercialização. Soluções abaixo desse patamar não são consideradas para a fase de design competition. Só as tecnologias maduras, que comprovadamente trazem valor presente líquido superior, entram para essa etapa. “Portanto, se quisermos ver energia nuclear aplicada na próxima geração de FPSOs, a tecnologia precisa estar qualificada, regulamentada e pronta para operar. Ela precisa garantir as mesmas condições de segurança e desempenho que as soluções hoje disponíveis no setor“, finalizou.

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