Energia – Petronotícias 554s4n Seu canal de notícias de Óleo & Gás Fri, 23 May 2025 08:00:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.29 /wp-content/s/2018/02/cropped-petroicon-32x32.png Energia – Petronotícias 554s4n 32 32 ESPECIALISTAS DEFENDEM USO DE ENERGIA NUCLEAR PARA DESCARBONIZAÇÃO DA AMAZÔNIA LEGAL NO FECHAMENTO DA NT2E 562639 /especialistas-defendem-uso-de-energia-nuclear-para-descarbonizacao-da-amazonia-legal-no-fechamento-da-nt2e/ /especialistas-defendem-uso-de-energia-nuclear-para-descarbonizacao-da-amazonia-legal-no-fechamento-da-nt2e/#respond Fri, 23 May 2025 08:00:47 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253318 <![CDATA[Após uma semana intensa de debates e reuniões de negócios, chegou ao fim a feira NT2E 2025, organizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de Janeiro. O último , que fechou o evento com chave de ouro, levantou uma questão importante sobre uma região estratégica do Brasil – a Amazônia […]]]> <![CDATA[

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Imagem do WhatsApp de 2025-05-23 à(s) 02.02.28_440c5dfaApós uma semana intensa de debates e reuniões de negócios, chegou ao fim a feira NT2E 2025, organizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de Janeiro. O último , que fechou o evento com chave de ouro, levantou uma questão importante sobre uma região estratégica do Brasil – a Amazônia Legal. Compreendendo nove estados (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins) e mais de 800 cidades, a área reúne cerca de 30 milhões de habitantes. Um dos principais desafios da Amazônia Legal está relacionada ao fornecimento de energia, já que há uma forte presença de sistemas isolados de geração alimentados com fontes altamente poluentes. Por isso, governo e especialistas do setor elétrico estudam alternativas para descarbonizar a produção de energia da região. Esse foi o pano de fundo para que cinco debatedores discutissem na NT2E os caminhos possíveis para essa questão. Entre as alternativas, a energia nuclear surgiu como aposta promissora para garantir um suprimento limpo, seguro e contínuo à região. Ao final do debate, o moderador Leonam Guimarães, diretor técnico da ABDAN, perguntou os participantes do quais são os caminhos para possibilitar o uso da fonte nuclear na Amazônia Legal.

O Petronotícias publica agora a resposta de cada um deles, começando pela assessora da presidência na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Patricia Gonzalez:

Imagem do WhatsApp de 2025-05-23 à(s) 02.00.59_6b916f0bÉ algo bem desafiador, mas eu elencaria três principais desafios. O primeiro é o legal-regulatório. Um dos painéis da NT2E trouxe várias questões que estou levando para dentro de casa, para a EPE, para ver como conseguimos refletir isso nos nossos planos, não só no Plano Decenal de Energia (PDE), mas também no Plano Nacional de Energia (PNE). O PDE tem um horizonte mais curto, mas o PNE permite enxergar mais possibilidades.

Além da questão legal e regulatória, eu destacaria também o custo inicial, que ainda é muito elevado — especialmente quando falamos de modelos de negócio para uma região como a Amazônia Legal.

O terceiro ponto é a competitividade. O leilão de sistema isolado é agnóstico em relação à tecnologia e à fonte. A competição entre os modelos de negócio é dura, ainda mais agora com a entrada do preço de carbono, o que já é um o muito significativo e que o Brasil deve comemorar.

A questão do custo ainda joga contra uma tecnologia tão inovadora, mas não tenho dúvidas de que o Brasil, se insistir nos estudos e em avançar em modelos de negócio — seja com SMRs puros ou combinados com outras tecnologias — pode, sim, ver essa tecnologia despontar em futuros leilões. Não acho que seja um futuro impossível.

O deputado Arnaldo Jardim abordou como o tema nuclear pode ser debatido nas discussões do Congresso Nacional:

Imagem do WhatsApp de 2025-05-23 à(s) 02.00.15_de7b16b9Esse é um tema super significativo. Vou fazer alguns comentários objetivos. Um dos efeitos para nós da crise entre Ucrânia e Rússia foi a questão do suprimento de fertilizantes. Tivemos que rever rotas e amos a importar mais do Canadá. E, ao mesmo tempo, temos Autazes (AM), com um projeto aguardando licenciamento ambiental há nove anos, sem autorização, com indefinição se a legislação é estadual ou nacional. Resultado: não podemos comprar de Autazes, mas compramos dos indígenas canadenses, que têm acordos com as mineradoras. É uma ironia.

Estou animado. Acredito que temos amplo apoio parlamentar para as medidas de ajuste necessárias à plena implementação dos pequenos reatores modulares (SMRs) e microrreatores (MMRs) no Brasil. Tenho visto isso no Congresso. O trabalho que o presidente da Frente Parlamentar Nuclear, deputado Júlio Lopes, tem feito é fundamental.

Precisamos de previsibilidade e antecedência quando se fala em energia. Tudo que parece custoso hoje, com escala e aprendizado, tende a se tornar competitivo. Vimos isso com a solar, com o etanol e com o biometano. Energia mais cara é aquela que não temos. Esse deixou isso muito claro.

A executiva Alice Cunha, líder de inovação na americana Westinghouse, apresentou os trabalhos da companhia no desenvolvimento do microrreator eVinci. Ela também chamou a atenção para os desafios legais envolvidos na instalação de usinas nucleares no país.

Alice CunhaConcordo com os desafios apresentados pela Patrícia — a questão legal é realmente fundamental. Outro ponto importante é a proatividade nos estudos. Parte da implementação dessa tecnologia exige, antes de tudo, avaliações locais, estudos sobre desafios adicionais como transporte e controle.

O Canadá, por exemplo, lançou há anos seu roap para uso dessa tecnologia e foi avançando o a o. Além disso, há um desafio muito relevante em relação à aceitação social. Por lá, é feito um trabalho muito próximo com povos originários e comunidades locais. Existem até organizações indígenas que participam da implementação de projetos nucleares.

As empresas também têm responsabilidade nesse engajamento comunitário, desde o início — antes mesmo de o projeto começar. É algo que fazem bem por lá, e que somos demandados a fazer. No Brasil, esse certamente será um desafio, e precisamos levar isso em consideração desde já. Podemos e devemos aprender com essas experiências.

O presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), Mário Menel, avaliou que as atividades econômicas legalizadas são fatores que ajudam a defender o meio ambiente.

Mario menelEu parto de um princípio: sem atividade econômica, você não faz conservação. Há vários exemplos. Na Amazônia, por exemplo, há uma proliferação de minerações que não pagam concessão e que não seguem regras. Se você olhar no Google Maps a Reserva de Carajás, verá que ela tem duas partes: uma cuidada pela Vale e outra pelo governo brasileiro. A parte da Vale, que tem atividade econômica e cuja concessão pode ser perdida, está verdinha. A parte do governo está marronzinha. É nítido.

A Patrícia falou sobre o custo. Em uma equação que envolva a Amazônia, temos que incluir um fator estratégico. E essa discussão envolve soberania. Acho que é hora do Congresso Nacional olhar com seriedade para esse tema e entender que precisamos de atividades econômicas controladas na Amazônia. Só assim vamos ter recursos para preservar a floresta. O desafio é estratégico: observar princípios e, a partir daí, moldar a legislação para acompanhar esses princípios.

Por fim, a Gerente de Sustentabilidade no IBRAM, Cláudia Salles, também destacou os desafios regulatórios e de comunicação:

Imagem do WhatsApp de 2025-05-23 à(s) 02.01.21_77f3415dFaço coro às colegas que me antecederam: a questão regulatória é fundamental, é um verdadeiro precursor das atividades. Mas há também uma questão cultural importante, que precisa ser enfrentada para conseguirmos dinamizar a agenda da energia nuclear aqui no Brasil.

Do ponto de vista da mineração — e não falo apenas dos minerais nucleares, mas de todo o setor — um grande desafio é fortalecer a agenda de pesquisa mineral. Hoje, em termos de conhecimento geológico de escala econômica, o Brasil está em torno de apenas 30%. Mesmo com esse percentual, já temos uma grande potência. Imagine se ampliarmos esse conhecimento com mais investimento em pesquisa, especialmente voltada para os minerais nucleares.

Um ponto instigante, e também desafiador, é a própria discussão sobre a flexibilização do monopólio dos bens minerais nucleares. Claro, não estamos falando da parte de enriquecimento e conversão, mas da etapa de pesquisa, extração e da possibilidade de parcerias público-privadas. Vejo aí uma grande oportunidade — e acredito que, com vontade política e articulação adequada, podemos destravar essa agenda e contribuir para energizar, de forma sustentável, a nossa matriz energética com essa importante fonte.

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ABDAN VAI DISCUTIR COM O MERCADO SUGESTÕES PARA A CRIAÇÃO DE UMA LEI GERAL DO SETOR NUCLEAR 642g3l /abdan-vai-discutir-com-o-mercado-sugestoes-para-a-criacao-de-uma-lei-geral-do-setor-nuclear/ /abdan-vai-discutir-com-o-mercado-sugestoes-para-a-criacao-de-uma-lei-geral-do-setor-nuclear/#respond Thu, 22 May 2025 18:00:31 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253250 <![CDATA[A Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) vai começar em breve a reunir sugestões de diferentes agentes do mercado para elaborar uma proposta de atualização do marco legal do setor. A novidade foi apresentada pelo diretor técnico da associação, Leonam Guimarães, durante a feira NT2E 2025, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o […]]]> <![CDATA[

leonamA Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) vai começar em breve a reunir sugestões de diferentes agentes do mercado para elaborar uma proposta de atualização do marco legal do setor. A novidade foi apresentada pelo diretor técnico da associação, Leonam Guimarães, durante a feira NT2E 2025, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o objetivo é receber diferentes contribuições de agentes da indústria para elaborar uma Lei Geral Nuclear, nos mesmos moldes da Lei Geral do Petróleo (nº 9.478/1997).

Buscamos fazer uma análise do atual marco regulatório nuclear brasileiro para, futuramente, propor sua modernização, visando segurança, desenvolvimento sustentável, financiamento e inovação tecnológica“, disse Guimarães durante palestra na NT2E. “Muito se fala sobre a necessidade de modernização do marco regulatório, mas nós, na ABDAN, percebemos que ainda falta uma abordagem integrada sobre todos os aspectos da regulação. Quando se fala em regulação, isso abrange inúmeros aspectos — e eles vêm sendo tratados de forma isolada“, acrescentou.

Em sua apresentação na NT2E, o diretor técnico da ABDAN explicou que as linhas gerais para a modernização do marco legal nuclear são: substituir o monopólio estatal por um modelo de parcerias público-privadas; fortalecer uma regulação independente; ampliar a cobertura da responsabilidade civil com base nos padrões internacionais; e estimular a inovação e pesquisa com maior envolvimento do setor privado.

DSC_0058Ainda de acordo com Leonam, a proposta de Lei Geral Nuclear precisa consolidar diretrizes e garantir maior clareza sobre o papel do Estado e da iniciativa privada.

O diretor da associação diz que os objetivos com a nova legislação são: reafirmar o uso exclusivamente pacífico da energia nuclear; empoderar o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB) como coordenador das diretrizes entre os ministérios; definir modelos de concessão e autorização para geração de energia, ciclo do combustível e aplicações médicas e industriais; atualizar normas de segurança e responsabilidade civil; e criar mecanismos de fomento à pesquisa com participação público-privada.

Hoje, a geração nuclear é exclusiva da Eletronuclear; mas em um novo modelo poderiam acontecer concessões com controle estatal. No ciclo do combustível, propõe-se ampliar as parcerias publico-privadas. Além disso, a regulação deve evoluir com a consolidação da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN). A responsabilidade civil precisa ser atualizada. Já na pesquisa, é necessário criar incentivos que estimulem a participação da iniciativa privada“, resumiu.

A minuta da análise da ABDAN sobre a atual legislação estará disponível em breve no site da associação e ficará aberta para críticas e comentários do mercado. “Essa reflexão é urgente. O tema é amplo, multidisciplinar, e exige uma abordagem mais integrada“, concluiu Guimarães.

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PRESIDENTE DA CNEN SUGERE A ELABORAÇÃO DE NOVO PROGRAMA NUCLEAR 1v705i DE OLHO NA CONSTRUÇÃO DE ATÉ 12 USINAS /presidente-da-cnen-sugere-a-elaboracao-de-novo-programa-nuclear-de-olho-na-construcao-de-ate-12-usinas/ /presidente-da-cnen-sugere-a-elaboracao-de-novo-programa-nuclear-de-olho-na-construcao-de-ate-12-usinas/#comments Wed, 21 May 2025 17:00:35 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253162 <![CDATA[O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli, sugeriu durante a feira NT2E 2025 a elaboração de um novo Programa Nuclear Brasileiro (PNB), estruturado em dez eixos temáticos e com metas de curto, médio e longo prazos. A ideia é reunir todos os atores do setor, públicos e privados, para a elaboração […]]]> <![CDATA[

Francisco-NT2E-2025O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli, sugeriu durante a feira NT2E 2025 a elaboração de um novo Programa Nuclear Brasileiro (PNB), estruturado em dez eixos temáticos e com metas de curto, médio e longo prazos. A ideia é reunir todos os atores do setor, públicos e privados, para a elaboração do programa. Como pano de fundo, o novo PNB teria como alvo a construção de 10 a 12 novas usinas no país até 2060.

Para fazer isso, precisamos ter um contexto de governança e transparência. Na instância de governança, temos o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB), que foi constituído para essa finalidade, juntamente com o subcomitê executivo do CDPNB e com coordenação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)“, explicou Rondinelli. Ele também disse que o MCTI assumiria a coordenação da elaboração do programa, com o apoio da CNEN como agência executora.

Ainda de acordo com a proposta apresentada pelo presidente da CNEN, seria realizada uma reunião no terceiro trimestre de 2025 no subcomitê executivo do CDPNB para apreciação de proposta de trabalho do MCTI sobre como elaborar esse programa. Em um o seguinte, a apreciação, a discussão, os ajustes e a aprovação da proposta poderiam acontecer em reunião do CDPNB no quarto trimestre deste ano. “Depois, ao longo de 2026, seriam realizadas reuniões temáticas sobre os dez eixos, para definição de metas e cronogramas“, acrescentou.

Pela sugestão, a meta é iniciar a implementação do novo programa já em 2027, com base no que for estabelecido nos dez eixos. “Até 2060, visualizo a implantação das 10 a 12 usinas mencionadas. Isso não será feito em uma década — é preciso reconhecer o tempo necessário para financiar, construir e tornar o programa economicamente viável“, ponderou Rondinelli. “O Programa Nuclear Brasileiro deve ser um projeto de Estado — aprovado pela Presidência da República, publicado oficialmente e respeitado por governos sucessivos“, acrescentou.

Os dez eixos estratégicos sugeridos são: Energia nuclear; Medicina nuclear; Indústria; Agricultura; Pesquisa e inovação; Defesa; Segurança nuclear e radiológica; Ensino e capacitação; Soberania tecnológica e geopolítica; e Comunicação política e transparência social.

O presidente da CNEN considera fundamental que a discussão sobre o marco regulatório da mineração entre nos grupos temáticos do Programa Nuclear Brasileiro. “Precisamos de um marco mais atrativo ao setor privado. A União não precisa garantir sozinha todos os investimentos. Já avançamos um pouco com a Lei 14.514, mas podemos ir além, inclusive no aproveitamento do urânio associado a outros minérios“, disse. Rondinelli também declarou que o Brasil possui reservas de urânio que poderiam abastecer algo entre 10 a 12 usinas nucleares de grande porte, além de suprir o submarino nuclear, o LABGENE e o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).

Temos também a tecnologia nacional de enriquecimento de urânio, considerada uma das melhores do mundo. Devemos pensar na expansão dessa capacidade com a criação de uma fábrica de centrífugas, que poderia atender a demanda de um parque de 10 a 12 reatores. Mas isso não se faz em quatro ou cinco anos. Precisamos de um plano de curto, médio e longo prazo, com metas, cronogramas, indicadores e recursos alocados“, concluiu.

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CELSO CUNHA DEFENDE MAIS EQUILÍBRIO NA RELAÇÃO ENTRE SETOR PRIVADO E ESTADO PARA RETOMAR ANGRA 3 E VIABILIZAR NOVAS USINAS g5s /celso-cunha-defende-mais-equilibrio-na-relacao-entre-setor-privado-e-estado-para-retomar-angra-3-e-viabilizar-novas-usinas/ /celso-cunha-defende-mais-equilibrio-na-relacao-entre-setor-privado-e-estado-para-retomar-angra-3-e-viabilizar-novas-usinas/#comments Wed, 21 May 2025 08:00:12 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[entrevista]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253114 <![CDATA[A retomada da construção de Angra 3 e a viabilização de futuras usinas nucleares no Brasil am, necessariamente, por um novo modelo de equilíbrio entre o setor privado e o Estado. Essa é a avaliação do presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha. Em conversa com jornalistas durante a feira […]]]> <![CDATA[

CelsoCunha-NT2E-2025A retomada da construção de Angra 3 e a viabilização de futuras usinas nucleares no Brasil am, necessariamente, por um novo modelo de equilíbrio entre o setor privado e o Estado. Essa é a avaliação do presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha. Em conversa com jornalistas durante a feira NT2E 2025, o dirigente defendeu que é o momento para repensar a equação entre governo e entes privados no mercado nuclear. “Uma relação entre setor privado e Estado precisa ter equilíbrio, e hoje essa equação está desequilibrada. Há excesso de interferência do poder público em um espaço onde isso já devia ter acabado”, avaliou. Cunha também alertou que o atual ime em torno de Angra 3 é resultado direto da recente disputa do governo por mais cadeiras no Conselho de istração da Eletrobras. O presidente da ABDAN considera que Angra 3 continua viável do ponto de vista técnico e econômico — o que falta, de acordo com o dirigente, é clareza do governo sobre o modelo que pretende adotar para envolver o setor privado na conclusão da obra.

A saída da Eletrobras a partir do recente acordo com a União impacta a viabilidade de Angra 3? O projeto ainda tem tração?

IMG_2151 Yasmin DantasOlha, eu acho que tem, sim. Na minha opinião, está mais do que demonstrado, tanto pelo BNDES quanto pela EPE, que existe viabilidade técnica e financeira do projeto. Não dá mais para discutir se é viável ou se é caro — está mais que provado, em todos os sentidos, que é necessário terminar Angra 3. Inclusive, há declarações públicas da EPE, do BNDES e do próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que assinou seu voto favorável no CNPE, apesar de a reunião ter sido suspensa. Ou seja, o Ministério já se posicionou: essa obra precisa acabar.

O senhor acredita que a questão das cadeiras da União no Conselho da Eletrobras foi determinante para o ime?

Sim, na minha visão, esse foi o grande motivador de toda essa confusão em torno de Angra 3. A usina acabou ficando no meio de uma discussão política sobre a venda da Eletrobras — que, inclusive, foi uma promessa de campanha do presidente da República, de tentar reverter essa privatização. Retomar a estatal é difícil, mas ao menos ele conseguiu aumentar a participação do governo no Conselho de istração. E aí o setor nuclear no meio desse cenário conturbado, onde há também interesses bancários e econômicos por trás.

Mas está mais do que demonstrado que terminar Angra 3 é fundamental para o setor energético e para a matriz elétrica brasileira.

Como o senhor avalia o atual momento do setor elétrico brasileiro?

Obra de Angra 3 ainda aguarda definição por parte do governo

Obra de Angra 3 ainda aguarda definição por parte do governo

É importante lembrar que o apagão de 24 de agosto de 2023 custou R$ 2,4 bilhões ao país em apenas duas horas. A rede elétrica brasileira já não é a mesma de antes. Avançamos com solar, com eólica — e que fique claro: não somos contra, acho que tem que avançar mesmo. Mas desde 2017 alertamos que a taxa de crescimento da intermitência está monstruosa. Isso vai comprometer a estabilidade do sistema.

O setor privado tem apetite para participar de Angra 3?

Qualquer banco entra numa operação como essa. A grande discussão é: quem quer ser minoritário junto com o governo? Uma relação entre setor privado e Estado precisa ter equilíbrio, e hoje essa equação está desequilibrada. Há excesso de interferência do poder público em um espaço onde isso já devia ter acabado. O único segredo que realmente é de Estado é a produção do combustível nuclear.

Privatizar a Eletronuclear seria o caminho?

Acho que não. Não vejo a privatização como solução para isso. Acredito que devemos trazer o setor privado para dentro do processo. Nas futuras usinas, por exemplo, a operação pode continuar com a Eletronuclear, o que até facilita algumas coisas. Mas a construção e o restante deveriam ser privados.

E no caso de Angra 3, como o senhor vê essa transição?

BRF-5Angra 3 precisa ser uma transição para esse novo modelo, onde o setor privado tenha mais controle. Ou então o Estado assume de vez: toma conta das três usinas e para de tentar envolver a iniciativa privada especificamente em Angra 3. Outra possibilidade seria criar uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), onde Angra 3 fosse ada para o setor privado, separada de Angra 1 e 2. Mas isso precisa ser discutido com clareza — depende do que o governo quer.

E a questão das garantias financeiras?

Esse é o grande ponto. Alguém tem que ser o garantidor dessa operação. O dinheiro não será público — será captado no mercado. Mas precisa haver uma garantia. E aí entra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que até agora não quer dar essa sinalização. A garantia mexe com a balança, e sem essa sinalização, o negócio fica travado.

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AUTORIDADES E ESPECIALISTAS DEBATERAM SOBRE OS CAMINHOS PARA DESTRAVAR ANGRA 3 E OUTROS PROJETOS NUCLEARES 4v5mh /autoridades-e-especialistas-debateram-sobre-os-caminhos-para-destravar-angra-3-e-outros-projetos-nucleares/ /autoridades-e-especialistas-debateram-sobre-os-caminhos-para-destravar-angra-3-e-outros-projetos-nucleares/#respond Tue, 20 May 2025 19:00:43 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253082 <![CDATA[Apesar de muito promissor, o setor nuclear brasileiro ainda enfrenta enormes desafios que impedem sua plena expansão e desenvolvimento. Essa foi a constatação de autoridades políticas e especialistas de mercado que participaram, nesta terça-feira (20), do primeiro dia da feira NT2E 2025, realizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de […]]]> <![CDATA[

DSC_nt2e-2025Apesar de muito promissor, o setor nuclear brasileiro ainda enfrenta enormes desafios que impedem sua plena expansão e desenvolvimento. Essa foi a constatação de autoridades políticas e especialistas de mercado que participaram, nesta terça-feira (20), do primeiro dia da feira NT2E 2025, realizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), no Rio de Janeiro. Para o presidente da Frente Parlamentar da Energia Nuclear, deputado federal Júlio Lopes (foto), o Brasil comete um “desastre istrativo” ao não retomar imediatamente a construção da usina nuclear Angra 3.

Não há nenhuma forma de energia cujo crescimento e adaptação sejam tão grandes quanto a energia nuclear. É exatamente aqui onde devemos estar“, afirmou o parlamentar. Lopes reforçou que o país vive um momento positivo na economia, mas que ainda negligencia o setor nuclear. “Tivemos um crescimento de 1,2% no trimestre, acumulamos a oitava queda seguida do dólar. Mesmo assim, continuamos sem cuidar da retomada de Angra 3, o que é um equívoco nacional e internacional“, declarou.

DSC_0061Ele também lamentou a ausência de definição por parte do governo para retomar a construção da planta. “Na última reunião do CNPE, o ministro da Casa Civil saiu sem concluir a reunião e não marcou nova data. Já temos mais de 63% da obra concluída, com dezenas de equipamentos comprados, armazenados em Angra, gerando um custo mensal de cerca de R$ 100 milhões“, criticou.

Lopes destacou que o Brasil já acumula R$ 2,4 bilhões em novos ivos apenas no atual governo por não reiniciar a obra. Ele comparou a situação com a de outros países: “Na Finlândia, uma usina gêmea da nossa foi concluída em três anos e já gera 4% da energia do país.”

Por fim, o deputado fez um apelo direto ao governo federal, lembrando que o presidente Lula tem agenda no Rio de Janeiro nesta tarde. “Temos divergências, mas apoiamos o governo. Rogamos que decidam pelo reinício dessa obra. Concluir Angra 3 e o Reator Multipropósito é uma questão estratégica para o Brasil, para a nossa soberania e para os milhares de jovens formados por nossas escolas de excelência em energia nuclear“, declarou.

DSC_0052Seguindo essa mesma linha, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi (foto à esquerda), também defendeu a conclusão de Angra 3. Segundo ele, o país precisa aproveitar ao máximo esse ativo com segurança e por meio de uma gestão operacional sólida. O diretor da AIEA foi além e destacou ainda a importância do desenvolvimento da cadeia nuclear no Brasil.

Que o Brasil construa uma cadeia de suprimento robusta para alcançar o objetivo de ampliar o número de reatores nucleares e a infraestrutura de apoio necessária. Isso também inclui a manutenção de instituições regulatórias fortes, que garantam segurança, proteção física e salvaguardas nucleares. A AIEA oferece seu firme apoio nesse aspecto“, afirmou Grossi em uma gravação exibida durante o evento.

O diretor da AIEA disse ainda que o Brasil precisa aproveitar plenamente o potencial das tecnologias avançadas, como os pequenos reatores modulares (SMRs). “Para concretizar esses três objetivos, é preciso vontade política. É preciso um setor nuclear robusto“, concluiu.

EM MEIO A GARGALOS, INDÚSTRIA NUCLEAR CELEBRA AVANÇOS

DSC_0041Enquanto o mercado nuclear discute formas de destravar Angra 3, há avanços consideráveis em outros empreendimentos do segmento. É o que afirma o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Francisco Rondinelli (foto à direita). Ele recordou que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já disponibilizou o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para o setor nuclear, com o qual está sendo financiado o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB).

Rondinelli anunciou ainda uma nova parceria que será crucial para a futura operação do RMB. “Acabamos de mais um contrato com a argentina INVAP para o projeto do laboratório de produção de radioisótopos, que é essencial para complementar o RMB. Ou seja, temos o reator sendo financiado, e agora também o laboratório que vai processar os radioisótopos para entregá-los às radiofarmácias. As duas instalações precisam operar de forma integrada“, contou.

O presidente da CNEN também disse que a entidade está dedicando esforços ao Centro Tecnológico Nuclear e Ambiental (CENTENA). “Já tivemos reuniões no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Secretaria do Tesouro, e acredito que em poucos dias ou semanas teremos boas notícias sobre o equacionamento financeiro do projeto“, projetou.

O CENTENA é um centro de tecnologia nuclear ambiental, que vai abrigar o repositório definitivo de rejeitos de baixa e média atividade. Isso permitirá a transferência dos rejeitos gerados pelas usinas de Angra e por outras atividades nucleares no Brasil para um destino final apropriado, substituindo os depósitos intermediários da CNEN.

O PAPEL DA ENERGIA NUCLEAR

DSC_0026O diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, vice-almirante Celso Koga (foto à esquerda), frisou que o mundo atravessa um período de transformações profundas, em que a urgência da transição energética, as pressões ambientais e os avanços tecnológicos se entrelaçam, exigindo respostas integradas, maduras e estratégicas. Para ele, o Brasil, com sua matriz majoritariamente limpa e renovável, já ocupa uma posição de destaque nesse cenário.

No entanto, segundo Koga, esse protagonismo precisa ser reafirmado e ampliado, sobretudo diante dos novos desafios da nossa geração. Entre eles, destaca-se o crescimento acelerado da demanda energética global — um fenômeno impulsionado não apenas pelo desenvolvimento econômico, mas também por uma revolução silenciosa e contínua: a expansão da inteligência artificial, da automação e da infraestrutura digital.

Servidores, centros de dados e redes neurais consomem hoje volumes expressivos de energia, e as projeções indicam que esse consumo dobrará até o fim da década. A economia digital, em seu ritmo incessante, exige uma base energética robusta, previsível e sustentável. Nesse contexto, a energia nuclear revela seu valor com ainda mais nitidez“, avaliou.

Por fim, o almirante Koga destacou que a energia nuclear é uma fonte limpa, confiável, de alta densidade e capaz de operar de forma contínua, independente de fatores climáticos ou sazonais. “Ela não compete com as fontes renováveis — ao contrário, as complementa, oferecendo estabilidade e segurança ao sistema elétrico nacional. Ao integrar a matriz energética brasileira, a energia nuclear amplia nossa resiliência e nos coloca em melhores condições de enfrentar as exigências de um mundo cada vez mais digitalizado e descarbonizado“, finalizou.

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MINISTRO DO GSI DIZ QUE CONCLUIR ANGRA 3 É ESSENCIAL PARA O FUTURO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO 38411e /ministro-do-gsi-diz-que-concluir-angra-3-e-essencial-para-o-futuro-do-programa-nuclear-brasileiro/ /ministro-do-gsi-diz-que-concluir-angra-3-e-essencial-para-o-futuro-do-programa-nuclear-brasileiro/#comments Tue, 20 May 2025 17:00:50 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=253062 <![CDATA[O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marco Antonio Amaro, avaliou que a conclusão de Angra 3 é um o fundamental para garantir o futuro do Programa Nuclear Brasileiro. A fala aconteceu durante a participação do ministro na cerimônia de abertura da feira NT2E 2025, na manhã desta terça-feira (20), no Rio de […]]]> <![CDATA[

nt2e-2025O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marco Antonio Amaro, avaliou que a conclusão de Angra 3 é um o fundamental para garantir o futuro do Programa Nuclear Brasileiro. A fala aconteceu durante a participação do ministro na cerimônia de abertura da feira NT2E 2025, na manhã desta terça-feira (20), no Rio de Janeiro. Em seu entendimento pessoal, a finalização da usina puxará toda a indústria nuclear — mineração, produção de combustível nuclear, geração de energia, entre outros segmentos.

Entendemos que esse projeto é essencial para o desenvolvimento contínuo do programa nuclear brasileiro, dada sua repercussão em todas as vertentes do setor“, disse. No entanto, ele assumiu que essa visão pessoal sobre Angra 3 não corresponde, necessariamente, ao entendimento geral do governo como um todo sobre o tema.

Falo [sobre a importância de concluir Angra 3] em nome da coordenação do desenvolvimento do programa nuclear brasileiro, por meio do CDPNB (Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro), que envolve vários ministérios. Não é exatamente a voz do governo, mas sim de um comitê que debate o desenvolvimento do setor“, detalhou. Ainda assim, o ministro garantiu que “o governo também tem conduzido, com a responsabilidade que o tema requer, a discussão sobre a conclusão da usina.

Amaro afirmou que, atualmente, a grande questão decisiva para retomar as obras de Angra 3 é a definição da tarifa que será paga pelos consumidores pela energia gerada. “Essa tarifa precisa ser competitiva em comparação com outras fontes, como a eólica e a solar. É um ponto essencial para viabilizar o financiamento da usina. O debate é muito econômico, mas há outros aspectos relevantes, como o papel da energia nuclear como fonte limpa e o efeito positivo que a usina tem sobre todo o setor“, avaliou.

O ministro destacou que o Brasil conta com uma das maiores reservas mundiais de urânio, com apenas um terço do território nacional prospectado. Ele sugeriu que, para o avanço do setor no país, é fundamental incentivar parcerias entre empresas públicas, privadas e instituições nacionais e internacionais. Amaro também avalia que os principais desafios para a expansão da energia nuclear no Brasil envolvem a complexidade dos projetos e os elevados requisitos de segurança.

O GSI exerce papel relevante na atuação governamental dentro do setor nuclear, coordenando ações de segurança por meio do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro e promovendo o fomento do setor por meio do CDPNB. O ministro destacou duas iniciativas recentes do CDPNB. A primeira é a revisão do plano estratégico de comunicação social do setor nuclear, recentemente divulgada, com o objetivo de fortalecer a percepção positiva da sociedade sobre a tecnologia nuclear. A segunda foi a aprovação da proposta de reestruturação do Comitê, com a criação do Subcomitê Executivo como instância intermediária para aprimorar a governança do setor.

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PRESIDENTE DA ABDAN AFIRMA QUE ENERGIA NUCLEAR SERÁ O CORAÇÃO DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E COBRA UNIÃO PARA DESTRAVAR PROJETOS 696q3j /presidente-da-abdan-afirma-que-energia-nuclear-sera-o-coracao-da-transicao-energetica-e-cobra-uniao-para-destravar-projetos/ /presidente-da-abdan-afirma-que-energia-nuclear-sera-o-coracao-da-transicao-energetica-e-cobra-uniao-para-destravar-projetos/#comments Tue, 20 May 2025 15:00:24 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=252962 <![CDATA[Em um discurso marcado por tom firme e visão estratégica de futuro, o presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha (foto), abriu oficialmente a programação da feira NT2E 2025, no Rio de Janeiro. O dirigente defendeu o papel central da energia nuclear na transição energética global e no fortalecimento da […]]]> <![CDATA[

celso-cunha-nt2e2025Em um discurso marcado por tom firme e visão estratégica de futuro, o presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha (foto), abriu oficialmente a programação da feira NT2E 2025, no Rio de Janeiro. O dirigente defendeu o papel central da energia nuclear na transição energética global e no fortalecimento da infraestrutura nacional. “ Hoje temos um desafio maior: mostrar que o nuclear não é ado — é o coração pulsante da transição energética. É a espinha dorsal para a expansão dos datacenters no Brasil, que exigem fornecimento estável, constante e limpa de energia. É o e confiável para as redes de inteligência artificial que serão o novo motor da economia global“, declarou.

Para Cunha, há avanços importantes em projetos como o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) e o Laboratório de Geração Nucleoelétrica (LABGENE, o protótipo em terra da propulsão do submarino nuclear brasileiro). Contudo, a preocupação maior ainda está no retrocesso sobre a definição de Angra 3, já que o governo ainda não bateu o martelo sobre a decisão de retomar as obras da usina. O presidente da ABDAN destacou a necessidade de união do setor, criticou entraves institucionais e exaltou o potencial do Brasil como protagonista em tecnologia nuclear.

Leia abaixo o discurso na íntegra:

Obra de Angra 3 ainda aguarda definição por parte do governo

Obra de Angra 3 ainda aguarda definição por parte do governo

Hoje não abrimos apenas mais um evento. Abrimos uma janela para o futuro. Um futuro onde a palavra diversidade não é obstáculo, mas energia bruta de transformação. Vivemos tempos em que sustentabilidade, inteligência artificial, datacenters, resiliência energética e neutralidade de carbono são palavras que definem políticas globais, investimentos bilionários e os rumos da humanidade.

E aqui estamos nós: o setor nuclear, muitas vezes ignorado, mas agora mais relevante do que nunca. O mundo reafirma a importância do nuclear na transição energética como fonte de energia limpa, segura e confiável. É o nuclear. É o que move Angra 1 e 2, é o que impulsiona a pesquisa brasileira, é o que fundamenta a soberania com os projetos da Marinha do submarino a propulsão nuclear.

Projeção sobre o futuro RMB

Projeção sobre o futuro RMB

Também não podemos deixar de citar que alguns projetos estão avançando, por exemplo: o projeto do LABGENE, o RMB, o projeto de fortalecimento dos institutos de pesquisa, e os projetos que visam o uso dos pequenos reatores modulares e dos micro reatores nucleares, entre outros.

É óbvio que nem tudo são flores. O projeto de Angra 3 voltou muitas casas para trás, a implantação da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN) ainda aguarda a sabatina no Senado, o aumento da produção do combustível nuclear e da mineração de urânio ainda espera pela sua chance, mesmo tendo o Brasil, a 6ª maior reserva de urânio do mundo e ainda, o fornecimento de radioisótopos para o diagnóstico e tratamento do câncer que não conseguimos manter abastecido a necessidade dos brasileiros.

Submarino de propulsão nuclear brasileiro

Submarino de propulsão nuclear brasileiro

Assim, eu me pergunto: como devemos reagir? Como devemos agir perante a tudo aquilo que ainda não deu certo? Qual deve ser o fundamento das nossas ações para que o setor nuclear continue a prosperar? É preciso estar junto. Unir as forças. Hoje temos um desafio maior: mostrar que o nuclear não é ado — é o coração pulsante da transição energética. É a espinha dorsal para a expansão dos datacenters no Brasil, que exigem fornecimento estável, constante e limpa de energia. É o e confiável para as redes de inteligência artificial que serão o novo motor da economia global.

É hora de mostrar que o nuclear é tecnologia de ponta, é inovação, é autonomia, é Brasil protagonista.

A NT2E 2025 é prova disso. Ultraamos todos os recordes: cerca de 3.000 participantes, mais de 150 palestrantes, mais de 15 países representados, 30 painéis de altíssimo nível, vários minicursos e eventos satélites, e 147 instituições parceiras. Aqui, estamos conectando indústria, governo, academia, startups e mercado internacional. Estamos construindo a base tecnológica para o novo ciclo de crescimento do Brasil — um ciclo onde o nuclear é central.

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FEIRA NT2E COMEÇA HOJE REUNINDO AUTORIDADES DO GOVERNO E O MERCADO PARA DEBATER OS DESAFIOS DO SETOR NUCLEAR 6s6d16 /feira-nt2e-comeca-hoje-reunindo-autoridades-do-governo-e-especialistas-do-mercado-para-debater-os-desafios-do-setor-nuclear/ /feira-nt2e-comeca-hoje-reunindo-autoridades-do-governo-e-especialistas-do-mercado-para-debater-os-desafios-do-setor-nuclear/#respond Tue, 20 May 2025 08:00:09 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=252941 <![CDATA[Em meio a avanços e enormes desafios, os principais nomes do setor nuclear brasileiro se reunirão, ao longo dos próximos três dias, para discutir o futuro desse mercado no país. Começa hoje (20), no Rio de Janeiro, a feira NT2E, organizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN). A cerimônia de abertura do […]]]> <![CDATA[

MarcoAntonio-NT2E2025Em meio a avanços e enormes desafios, os principais nomes do setor nuclear brasileiro se reunirão, ao longo dos próximos três dias, para discutir o futuro desse mercado no país. Começa hoje (20), no Rio de Janeiro, a feira NT2E, organizada pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN). A cerimônia de abertura do evento promete trazer anúncios importantes, já que reunirá especialistas do setor e autoridades do governo federal. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antônio Amaro (foto), é presença confirmada. Como se sabe, o GSI coordena as atividades do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB) e mantém o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron). Em um momento em que o setor enfrenta incertezas, especialmente por conta da indefinição sobre Angra 3, o mercado espera do ministro uma fala que reforce o comprometimento do governo com o desenvolvimento das atividades nucleares no Brasil.

1664987902598Outros dois ministérios também estarão representados na cerimônia de abertura. A secretária nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Ana Paula Bittencourt (foto à direita), terá a oportunidade de falar sobre os planos do governo para ampliar a prospecção de urânio no Brasil. Atualmente, o país possui a sexta maior reserva do minério no planeta. Contudo, é preciso realizar novas pesquisas no território, já que apenas cerca de um terço da área nacional está mapeada. O secretário-adjunto de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e Inovação (SEST), Pedro Cavalcante, também estará presente na inauguração do evento.

Deputado-Federal-Julio-Lopes-PP-RJ-Foto-Lucio-Bernardo-Jr-Camara-dos-DeputadosA cerimônia que marcará o início da NT2E terá ainda discursos do presidente da Frente Parlamentar de Tecnologia Nuclear, deputado federal Julio Lopes (foto à esquerda); do diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), vice-almirante Celso Mizutani Koga; do presidente da ENBPar, Silas Rondeau; do presidente da Rosatom América Latina, Ivan Dybov; e do diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Carlos Alberto Aragão. O setor nuclear internacional será representado pelo vice-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mikhail Chudakov. A mesa de abertura da feira contará também com falas da coordenadora do Hackapower da ABDAN, Patricia Wieland, e da assessora executiva da Diretoria do Itaipu Parquetec, Mariana Nyegrayleia mais detalhes sobre o Hackapower ao final desta reportagem.

A NT2E começa com inscrições esgotadas e uma programação intensa, reunindo autoridades políticas, especialistas internacionais e os principais players do setor. A expectativa é altíssima. Estamos diante da maior feira de negócios do nuclear da América Latina, um espaço estratégico para consolidar parcerias, impulsionar projetos e reafirmar o protagonismo do Brasil na agenda energética global”, afirma o presidente da ABDAN, Celso Cunha (foto abaixo, à direita), que também estará na cerimônia de abertura.

celso-nova1O primeiro dia de programação promete ser intenso. No período da tarde, diversos painéis abordarão questões como o futuro do Programa Nuclear Brasileiro, o engajamento de novas gerações no mercado de trabalho nuclear, empreendedorismo no setor de energia, financiamento de projetos nucleares, combustível nuclear e gestão de resíduos radioativos na indústria do petróleo. A feira contará ainda, neste primeiro dia, com uma rodada de negócios promovida pelo Sebrae, em parceria com a ABDAN, e um workshop sobre pequenos reatores modulares, organizado pela AIEA.

A feira NT2E acontecerá entre os dias 20 e 22 de maio. A edição deste ano promete ser histórica, graças aos números já alcançados até aqui. Ao todo, mais de 2,7 mil pessoas se inscreveram para participar dos três dias de programação do evento, que reunirá os principais nomes da indústria nuclear da América Latina para discutir os rumos e as tendências do setor nos próximos anos.

OLIMPÍADAS NUCLEARES BRASILEIRAS

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Patricia Wieland e Eliene Silva, diretoras do Hackapower 2025

A NT2E será pano de fundo para a abertura das Olimpíadas Nucleares Brasileiras – Hackapower 2025, principal hackathon voltado à inovação no setor nuclear. O objetivo da competição é estimular a inovação e o desenvolvimento de soluções nas áreas de energia, sustentabilidade e preservação de alimentos. Além disso, o Hackapower 2025 fortalecer a colaboração entre a indústria, academia e centros de pesquisa, promovendo o avanço da tecnologia nuclear no país. Na edição deste ano, o Hackapower da ABDAN contará com empresas como a Itaipu Parquetec que contemplará os vencedores com uma visita as instalações em Foz do Iguaçu. A premiação ocorrerá no evento Nuclear Legacy, em outubro, em Brasília.

Os participantes formarão grupos e receberão mentorias de especialistas ao longo do processo. As equipes vão trabalhar em desafios reais enfrentados pelo setor nuclear, divididos em três eixos temáticos:

– Energia: desenvolvimento de soluções para a aplicação da energia nuclear em ambientes marítimos, como a propulsão de embarcações e geração de energia em operações offshore;
– Sustentabilidade: gestão e reaproveitamento de materiais radioativos naturais (NORM), com foco na destinação sustentável de resíduos e na descontaminação de equipamentos industriais;
– Preservação de Alimentos: aplicação da radiação como tecnologia segura para aumentar a durabilidade dos alimentos e reduzir desperdícios, impulsionando sua adoção no Brasil.

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A KINSOL LANÇA NOVO MODELO DE USINAS SOLARES EM MICROFRANQUIA E PROJETA MIL UNIDADES INSTALADAS ATÉ 2026 6g3u4s /a-kinsol-lanca-um-novo-modelo-de-usinas-fotovoltaicas-em-microfranquia-e-projeta-mil-unidades-instaladas-ate-2026/ /a-kinsol-lanca-um-novo-modelo-de-usinas-fotovoltaicas-em-microfranquia-e-projeta-mil-unidades-instaladas-ate-2026/#respond Mon, 19 May 2025 21:00:40 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energias Renováveis]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=252933 <![CDATA[De olho na expansão do mercado de energia solar no Brasil, impulsionado pela crescente busca por soluções sustentáveis e econômicas, a Kinsol apresentou o seu novo modelo de microfranquia: o Kinsol Express. A proposta, lançada oficialmente durante uma transmissão ao vivo no YouTube, busca facilitar o o de empreendedores ao setor por meio de um […]]]> <![CDATA[

SOLARTDe olho na expansão do mercado de energia solar no Brasil, impulsionado pela crescente busca por soluções sustentáveis e econômicas, a Kinsol apresentou o seu novo modelo de microfranquia: o Kinsol Express. A proposta, lançada oficialmente durante uma transmissão ao vivo no YouTube, busca facilitar o o de empreendedores ao setor por meio de um investimento inicial reduzido e um formato de operação mais enxuto. A iniciativa tem como objetivo acelerar o crescimento da rede, com a meta de alcançar mil unidades franqueadas até o final de 2026, sendo 400 delas ainda neste ano. O Kinsol Express é voltado a empreendedores que desejam ingressar no setor com estrutura simplificada, retorno financeiro ágil e foco em comercialização de soluções de energia solar e mobilidade elétrica.

Um dos principais diferenciais do modelo é o comissionamento. A Kinsol promete ree de 20% sobre os produtos e serviços vendidos, além de ganhos adicionais por meio da formação de equipes. O sistema contempla percentuais extras sobre as vendas realizadas por colaboradores indicados diretamente pelo franqueado, criando uma dinâmica de rede para ampliar a captação de clientes e parceiros. O novo formato também inclui um programa de bonificação por indicações de novas franquias, com remuneração escalonada de acordo com o volume e a performance da rede. As comissões variam de 20% a até 80% da taxa de franquia, conforme a classificação do franqueado em um sistema de desempenho com até cinco estrelas.

O investimento inicial na franquia parte de R$ 9.970, com possibilidade de parcelamento em até 12 vezes. A empresa estima um prazo de retorno entre três e cinco meses, dependendo do desempenho comercial de cada unidade. Além do modelo de negócio, a Kinsol aposta na capacitação e no e contínuo como diferenciais. Segundo a Kinsol, a área de expansão foi reestruturada, e as parcerias estratégicas com empresas como a WEG e a Distribuidora Aviiva seguem como parte fundamental do fornecimento de equipamentos e apoio técnico.

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ROSATOM MARCARÁ PRESENÇA NA FEIRA NT2E PARA DESTACAR O PAPEL DA ENERGIA NUCLEAR NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA 234r2n /rosatom-marcara-presenca-na-feira-nt2e-para-destacar-o-papel-da-energia-nuclear-na-transicao-energetica/ /rosatom-marcara-presenca-na-feira-nt2e-para-destacar-o-papel-da-energia-nuclear-na-transicao-energetica/#respond Mon, 19 May 2025 20:00:47 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Mineração]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=252990 <![CDATA[Na contagem regressiva para o início da feira NT2E, que começa amanhã (20), no Rio de Janeiro, a estatal russa Rosatom quer aproveitar o evento para destacar o papel da energia nuclear na transição energética. Já na cerimônia de abertura, às 9h de terça-feira, o diretor da Rosatom para a América Latina, Ivan Dybov, fará uma […]]]> <![CDATA[

Rosatom-Ivan-Dybov-Eduardo-Almeida-7Na contagem regressiva para o início da feira NT2E, que começa amanhã (20), no Rio de Janeiro, a estatal russa Rosatom quer aproveitar o evento para destacar o papel da energia nuclear na transição energética. Já na cerimônia de abertura, às 9h de terça-feira, o diretor da Rosatom para a América Latina, Ivan Dybov, fará uma apresentação institucional destacando as contribuições da empresa para o desenvolvimento da energia nuclear na região, com foco em iniciativas em andamento e oportunidades de cooperação estratégica.

Ainda no dia 20, durante a tarde, a vice-reitora de assuntos acadêmicos da Universidade Nacional de Pesquisa Nuclear MEPhI, Elena Vesna, participará do “Engajando as novas gerações: o futuro do setor nuclear”. O encontro abordará a importância da formação profissional, da inovação e da colaboração entre diferentes gerações para o fortalecimento do segmento.

A presença da Rosatom também se estenderá a outras mesas de debate centrais da programação. O diretor técnico da Rosatom Energy Projects, Ruan Souza (foto abaixo, à direita), representando a unidade latino-americana da companhia, estará na sessão plenária “Projetos de SMRs no mundo”, marcada para as 9h do dia 21 de maio. Os pequenos reatores modulares (SMRs) figuram entre as soluções mais inovadoras para levar energia limpa a áreas isoladas e contribuir para a redução das emissões industriais. Souza também participará, às 11h do mesmo dia, do “A revolução da energia limpa”.

asa-1Na mesma data, às 9h, o executivo Alexander Boytsov, da Tenex — subsidiária da Rosatom voltada à exportação de produtos e serviços ligados ao ciclo do combustível nuclear — será um dos istas da sessão “Mercado de urânio no Brasil e no mundo”. O debate tratará do papel estratégico do Brasil na cadeia global de abastecimento e das possibilidades de expansão da mineração de urânio no país.

Por fim, às 14h do dia 21, o “Gerenciamento de combustível nuclear usado e resíduos nucleares” contará com a participação de Mikhail Barishnikov, diretor do Departamento de Inovações e Tecnologias da Tenex, e de Gonçalo Castilho, representante da TVEL — subsidiária da Rosatom especializada em combustível nuclear — e gerente de negócios da empresa para a América Latina.

A Rosatom também terá um estande institucional na feira, onde exibirá seus principais produtos e soluções tecnológicas voltadas à geração de energia nuclear. O espaço apresentará reatores de nova geração, tecnologias para o ciclo do combustível, aplicações na medicina nuclear e ações em responsabilidade socioambiental.

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