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CARTA ABERTA DE CIENTISTAS E PESQUISADORES APELA AO PRESIDENTE LULA PELA EXPLORAÇÃO DAS RIQUEZAS DA MARGEM EQUATORIAL u6728

Riqueza bilionária enterra no fundo do mar, sem exploração por desejos de ambientalistas internacionais que praticamente comandam o Ibama de Marina

Riqueza bilionária enterrada no fundo do mar, sem exploração por desejos de ambientalistas internacionais que praticamente comandam o Ibama de Marina Silva

A Petrobrás ganhou mais um reforço de peso. A presidente da companhia, Magda Chambriard, que está na China negociando descontos com empresas para futuros projetos, pode aproveitar a carona no avião presidencial que a trará de volta ao Brasil – já que ela seguiu direto de Houston para Pequim atendendo a pedido de Lula –  para antecipar e mostrar a carta que ele vai receber nos próximos dias das mãos do Senador Randolfe Rodrigues (à direita), do Amapá. É uma carta aberta em “Defesa da Soberania do Amapá e do Direito ao Desenvolvimento Responsável”, assinada por 128 cientistas e pesquisadores amazônidas, defendendo a exploração do petróleo na Margem Equatorial. É mais uma dose de incentivo, mas também é um teste de coragem para o presidente Lula frente ao poder das ONGs internacionais que influenciam a ministra do Meio Ambiente de seu governo, Marina Silva, e quase toda estrutura de técnicos-ambientalistas do Ibama, que insistem em barrar o desenvolvimento do país e travar o aumento dasrandol reservas nacionais de petróleo. Não custa lembrar, mas uma empresa do petróleo é do tamanho de suas próprias reservas. E a Petrobrás está precisando aumentá-las. Mesmo elogiada por Lula em ser inteligente “por não barrar a exploração na região da Margem Equatorial”, Marina e o Ibama continuam no mesmo lenga-lenga denunciado pelo próprio Presidente da República. Na sequência, Marina e o Ibama deram de ombros e Lula não falou mais no assunto, parecendo fazer um esforço danado, mas sem mexer uma palha.

magdaAté agora, as fontes do Petronotícias estão com a razão: “exploração na Margem, só depois da COP 30 e com a Marina pedindo demissão.”  As promessas do Ibama eram para conceder a licença em março deste ano. Já estamos no dia 12 de maio. No próximo mês,  Magda fará um ano a frente da Petrobrás e já está quase rouca de tanto pedir esta licença. Já fez de tudo o que o Ibama exigiu. E, por enquanto, zero. Nem os pedidos de Lula são levados em consideração. Demitir Marina, nem pensar. Ela será a estrela da COP 30 no estereótipo de “Rainha da Floresta”. Por isso, Lula vai engolindo sapos, a Petrobrás ficando de mãos atadas e a indústria de petróleo do Brasil vendo a Guiana, que explora a mesma região, progredir de braçadas, sendo testemunha ocular do atraso.

Vamos reproduzir na íntegra a carta aberta endereçada ao presidente Lula, inclusive com o nome de todos os cientistas e pesquisadores que a assinam:

Marina sem dar uma palavra sobre a licença

Marina sem dar uma palavra sobre a licença

“Nós, cientistas, pesquisadores e cidadãos amazônidas, profundamente comprometidos com o desenvolvimento sustentável da Amazônia e, em especial, do Estado do Amapá, manifestamos nossa posição frente ao debate nacional acerca da exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.

O debate sobre o futuro da região amazônica precisa respeitar o protagonismo dos povos que aqui vivem e trabalham. Não é issível que decisões fundamentais sobre nosso território sejam pautadas e conduzidas majoritariamente por vozes externas, muitas delas alheias à realidade social, econômica e histórica do Amapá e da Amazônia. A construção de um futuro sustentável a, antes de tudo, pelo diálogo respeitoso com a população local e pela consideração das suas legítimas aspirações de progresso, bem-estar e dignidade.

Estação de tratamento da Fauna, em Oiapoque, exigida pelo Ibama, pronta para funcionar

Estação de tratamento da Fauna, em Oiapoque, exigida pelo Ibama, pronta para funcionar

Causa-nos indignação a sugestão, apresentada em recentes manifestações públicas, de criação de fundos compensatórios para “ressarcir” o Estado do Amapá pela não exploração de seu potencial energético. Essa proposta, além de desrespeitosa, revela uma tentativa inissível de tutelar as escolhas do povo amapaense. Não aceitaremos ser tratados como território a ser “indenizado” pela abdicação forçada de oportunidades de desenvolvimento que podem — e devem — ser conduzidas com responsabilidade socioambiental.

O Brasil, país continental, continuará a demandar petróleo por muitas décadas. Caso não sejam encontradas e exploradas novas reservas, nossa segurança energética estará ameaçada, forçando a crescente dependência de petróleo importado, com graves impactos econômicos e geopolíticos. Defender a possibilidade de explorar de forma segura e responsável nossas próprias reservas é defender a soberania nacional, a segurança energética e a redução das vulnerabilidades externas.

Rejeitamos a falsa dicotomia entre desenvolvimento e proteção ambiental. Somos plenamente capazes de avançar em uma exploração que respeite as melhores práticas internacionais de segurança ambiental, como já se faz em muitas regiões do mundo que preservam seus ecossistemas enquanto usufruem dos benefícios econômicos e sociais da exploração racional dos seus recursos.

Sonda pronta para exploração

Sonda pronta para exploração

Alertamos, ainda, que toda e qualquer decisão sobre a exploração da Bacia da Foz do Amazonas deve considerar estudos técnicos criteriosos, respeitar o licenciamento ambiental e, principalmente, garantir o direito de participação ativa das populações locais. O futuro do Amapá e da Amazônia não pode ser decidido à revelia de quem aqui vive.

 Por essas razões, conclamamos Vossa Excelência, assim como todas as instâncias federais responsáveis, a garantir que o Amapá tenha voz ativa nas decisões sobre seu destino. A defesa do meio ambiente e a busca por justiça climática devem caminhar junto com a defesa da soberania nacional, do direito ao desenvolvimento e da dignidade dos povos amazônidas.

Amazônia para os Amazônidas!

Amapá para os Amapaenses!

1 – Claudia Maria do Socorro Cruz Fernandes Chelala – UNIFAP

2- Julieta Bramorski – UNIFAP

3 – Olavo Bilac Quaresma de Oliveira Filho – UEAP 

4 – Orleno Marques – IEPA

5 – Allan Kardec Duailibe – UFMA

6 – Nicole Galucio de Matos – UNIFAP

7 – Francisco Otávio Landim Neto – UNIFAP

8 – Simone de Almeida Delphim Leal – UNIFAP

9 – Emmanuele Pedreira – SEPAQ

10 – Charles Achcar Chelala – UNIFAP e Gabinete do Senador Randolfe Rodrigues

11- Karina Cardoso Valverde –  UNIFAP

12 – Pedro Henrique Fauro de Araújo – SENAI

13 – Marcelo José de Oliveira – UNIFAP

14 – Josimar Aviz – SEINF

15 – Higor Pedreira – DIAGRO

16 – Rodrigo Augusto Valverde – Eng. Químico

17 – Jô de Farias Lima – Embrapa Amapá

18 – Antonio Pinheiro Teles Júnior – Vice Governador do Estado do Amapá

19 – Daniel Braz de Araújo – Coordenador de Tributação (Sefaz-AP)

20 – Eduardo Tavares – Secretário Nacional de Fundos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional

21 – Cristiano Capovilla – Diretor Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMa

22 – Saulo Pinto – UFMA

23 – Marcelo Carim – IEPA

24 – Eduardo Margarit Alfena do Carmo – UNIFAP

25 – Higo Gregório Silva Favacho – IFAP

26 – Audalio Torres – UFMA

27 – Ricardo Luvizotto Santos – UFMA

28 – Francisco Silva – UFMA

29 – John Forman – ex-Diretor da ANP

30 – Helyelson Moura – UNIFAP

31 – Joselito Santos Abranches – Agência Amapá

32 – Regina Celis Martins Ferreira – UNIFAP

33 – Marcelo Ivan Pantoja Creão – Engenheiro Agrônomo

34 – Emerson Monteiro dos Santos – UNIFAP

35 – Gessica Zila Batista dos Santos – UNIFAP

36 – Gutemberg de Vilhena Silva – UNIFAP

37 – Alberto Figueiredo, Prof. Titular aposentado – UFF

38 – Francisco Carlos Oliveira de Lima, Especialista em Gestão Ambiental/Consultor da FECOOMI.

39 – Argemiro Midonês Bastos – IFAP

40 – Lucilene de Sousa Melo – IFAP

41 – Tales Barros Marcello- Eng. Eletricista

42 – Wandreison Soares – IFAP

43 – Josielson da Silva Arrelias – GEA

44 – Elcio Borges Barbosa – Jornalista – UNIFAP.

45 – Maurício Alves de Oliveira Júnior 

46 – Mariane Barbosa Silva – Pedagoga

47 – Márcia Helena Matias Pereira – IFAP

48 – Marlucio da Cunha Lemos – Pedagogo 

48 – Matheus Gabriel Silva de Almeida – Estudante

49 – Rozely Gonçalves Martins – IAMPER

50 – Rosi Nogueira – Ativista Ambiental e Social – MEAP

51 – Mak Pacheco. 

52 – Jeanderson Aguiar Figueiredo -IFAP

53 – Patryckson Marinho Santos – UFMA

54 – Wendell Ferreira de La Salles – UFMA

55 – Nélio Alves Guilhon – UFMA

56 – Carlos A. T. Moura – IAASS

57 – Luis Antonio Amaral Pereira – UFMA

58 – Lindomar da Silva Queiroz – Técnico em Edificações – CFT/CRT02MA

59 – Fernando Antonio Trinta Martins, Eng. Agrônomo

60 – Francisco José da Silva Dias, Geólogo, Professor UFMA.

61 – Lucas Fontenele Ramos – Mestrando UFMA.

62 – Remulo Cezar Franzotti de Melo Miranda -Eng. Eletrônico . Eng. Eletricista. Esp. Energia Fotovoltaica. Dir. Energias Renováveis IAMPER

63 – Edson Simão Nascimento Costa – Oceanógrafo especialista – Academia Maranhense de Ciências – AMC.

64 – Leidinaldo Luiz Gama de Paula – Pescador/Presidente da Federação dos Pescadores do Estado do Amapá – FEPAP.

65 – Aldir Araujo Carvalho Filho – Professor Titular de Filosofia do Colégio Pedro II, RJ. Departamento de Filosofia, UFMA.

66 – Cássius Guimarães Chai – Professor Associado UFMA

67 – Jean Cláudio Santos Fonseca – Prof. Associado da UNIFAP

68 – Fabricio Saul Lima – Mestrando, UFMA.

69 – Pedro Walfir Martins e Souza Filho – Geólogo, Professor Titular – UFPA. 

70 – Magna Nilce Pereira de Souza – a

71 – Carla Dolezel – Diretora Geral Faculdade Instituto Rio de Janeiro

72 – Simão Aznar Filho – Presidente Associação Faculdade Instituto Universitário do Rio de Janeiro

73- Reginaldo C. Bordalo Calderaro – Eng. Geólogo/Eng. Ambiental

74 – Suelem Lima Farias – Geóloga de controle de áreas de mineração 

75 – Vicente Leonardo Paucar Casas – UFMA

76 – Ozeas Amoras Maciel  – Presidente da Colônia de Pescadores  Z-4, do Sucuriju/AP

77 – Izabela dos Santos Correia – Presidente da Colônia de Pescadores Z-2, de Amapá/AP

78 – Efraim Monteiro Pereira, Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-6, de Santana/AP

79 – Adria Melissa Palmeirim Marques – Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-7, de Ferreira Gomes/AP

80 – Joelma Braga Rodrigues de Morais – Presidente da Colônia de Pescadores Z-8, de Mazagão/AP

81 – Juciely dos Santos Luz – Presidente da Colônia de Pescadores Z-10 de laranjal do Jari

82 – Ana Paula Pantoja Foro – Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-12, de Tartarugalzinho/AP

83 – Idami Ferreira Barbosa-Presidente da Colônia de Pescadores Artesanais Z-13, de Cutias/AP.

84 – Helena Melo de Souza- Presidente da Colônia de Pescadores e Pescadoras Z-14, do Distrito de Fazendinha/AP 

85 – Francisco de Assis Pereira Rodrigues – Colônia de Pescadores e Pescadoras Z-14, do Distrito de Fazendinha/AP ( pedagogo)

86 – João Nogueira Campos – Presidente  da Colônia de Pescadores, Z-15, de Vitória do Jari/AP.

87 – Carlos Alberto de Oliveira Junior – Presidente da Colônia de Pescadores Z-17, de Pedra Branca do Amapari/AP

88 – Roberto de Sousa Mendes Presidente da Associação dos Pescadores Artesanais e Aquicultores de Santana – APAAS 

89 – Maria Ocirema da Silva Gomes de Oliveira – Superintendente da Fundação Josué Montello São Luís – MA

90 – Alcimar Nunes Pinheiro – Presidente da Fundação Josué Montello

91 – Hercio Lucas Coelho Goncalves – Analista de TI da Fundação Josué Montello / Professor de TI – Governo do Maranhão. 

92 – Daniel Santiago Chaves Ribeiro – Professor da Universidade Federal do Amapá 

93 – Mayara Amoras Teles Fujishima – Professor da UNIFAP

94 – Iaci Pelaes dos Reis – Universidade Federal do Amapá e Ministério Público do Amapá

95 – Steve Wanderson Calheiros de Araújo – Professor Permanente, Adjunto IV, Vice – Coordenador do Colegiado de Enfermagem do Campus Binacional do Oiapoque. 

96 – Paulo César Gonçalves da Silva – Professor Permanente, Coordenador do Colegiado do Campus do Oiapoque. 

97 – Sávio Luís Carmona dos Santos – UNIFAP

98 – Kelly Huany de Melo Braga – amapaense e Técnica-istrativa da UNIFAP

99 – Fredson da Silva Cardoso Júnior – Geógrafo e Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável – PPGDAS/UNIFAP

100 – Wagner José Pinheiro Costa – Pesquisador II / IEPA

101 – Flávio Augusto França Souto – IEPA

102 – Ana Celi Somers – Geóloga, Ambientalista e Política. 

103 – Ana Cristina Araújo Bellini – Engenheira de Pesca.

104 – João Gerson Moraes Cardoso 

105 – Marcio Sousa da Silva – ITV

106 – Gesiel de Souza Oliveira – Geógrafo, Prof de Geopolítica Mundial e  116-Prof de Direito Constitucional 

107 – Maria Edilene Pereira Ribeiro – SEED/AP/SEENEMAR/RJ

108 – Manoel Braga Pinto – Lic. História/Bacharel em Teologia

109-Eliana Maria Cardoso Cruz – a

110 – Maria do Socorro Santos e Silva – Pedagoga 

111 – João Luis Pulgatti -Presidente da Associação dos Mineradores & Indústria de Tecnologia do Amapá 

112 – Sirley Luzia de Figueiredo Silva – IEPA

113 –  Edson Cardoso Monteiro   – Geofisico e Geólogo

114 – Maria Angela Paes Leme Nogueira – CEAP

115-     Cristina Maria Baddini Lucas – Unifap 

116 – Kátia Paulino dos Santos – UEAP 

117- Ana Cristina de P. M Soares – UNIFAP

118 – Antonio Claudio Almeida de Carvalho – EMBRAPA AMAPÁ

119 – Edivan Barros de Andrade – SETEC/AP

120- Fábio André Hahn – UNIFAP/UNESPAR

121 – Raimundo Cosme de Oliveira Junior – Embrapa Amazônia Oriental

122 – Nagib Jorge Melém Júnior – Embrapa Amapá

123 – Antônio Carlos P. Góes – Embrapa Amapá

124 – Adriano Venturieri- Embrapa Amazônia Oriental

125 – Aristóteles Viana Fernandes – IEPA

126 – Denize do Socorro de Sousa Lima – Analista de Planejamento e Orçamento 

127 – Rommel Carvalho de Brito – Auditor Fiscal Estadual Agropecuário – DIAGRO 

128 – Ney Oliveira da Costa – Professor – Secretaria de Educação – SEED

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Mikawill
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Mikawill

Coitadinhos..,,

Não é assim que funciona nao.

Eles têm que pedir primeiro ao Presidente Falso; ilegítimo e ladrão da Venezuela.
Se ele deixar pegar o petróleo que ele diz ser dele, ai sim vamos conseguir.
Fora isso é perda de tempo.

Por que a Janja ou por lá antes de seguir com seu voo???

Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

Interessante, a ideia da divisão dos poderes do estado em três partes, para um exercício equilibrado do poder, evolui desde a antiguidade, alavancada por Roma, França e Inglaterra. Nesta questão das riquezas da margem equatorial, não se vê envolvimento de dois dos três poderes. E a questão é essencial para sairmos dos miseráveis 10 mil dólares de PIB per capita para algo mais digno. O que há com o legislativo e o judiciário que deixam o executivo fazer o que quer nesta questão? Ou as leis que criamos nos deram uma sinuca de bico? Pode também ser que estejamos satisfeitos… Read more »