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APEX ACREDITA EM UM ACORDO QUASE IMPOSSÍVEL ENTRE O MERCOSUL E A UNIÃO EUROPEIA E ORGANIZA UM GIRO POR TRÊS PAÍSES 2q1d1v

jorge vianaUm giro pela Europa. De 23 a 30 de abril, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) irão  realizar três encontros com representantes dos Setores de Promoção Comercial e Investimentos (Secoms), dos Setores de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectecs) e Adidos Agrícolas alocados nos países do continente. As agendas vão ocorrer nos dias 23 e 24 em Lisboa, Portugal; 25 e 26 em Varsóvia, Polônia; e 28 e 29 em Bruxelas, Bélgica. A missão, com a presença do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, terá representantes do governo brasileiro e empresários de diversos setores.

O principal objetivo dos encontros é aprofundar e ampliar as relações econômicas do Brasil com os países europeus. Avanços para a validação do acordo Mercosul-União Europeia estarão no centro das discussões. De acordo Jorge Viana (foto principal), “a atuação do governo Lula até aqui foi crucial e ainda há muito trabalho a ser feito. Com a conclusão do acordo estamos falando da criação do maior bloco econômico do mundo, com mais de 700 milhões de pessoas. O acordo nosparlamento-europeu proporciona a possibilidade de novos negócios que estimulam a economia verde e a transição energética“. Para o presidente da ApexBrasil, os esforços para aprovação do acordo mostram que esses dois grandes blocos estão dispostos a seguir no caminho do multilateralismo, alinhado a práticas sociais, ambientais e de governança.

Anunciado em dezembro de 2024, depois de cerca de 25 anos de negociação, o acordo Mercosul-União Europeia prevê redução de tarifas, facilitação de investimentos e integração econômica, o que permitirá alavancar o comércio entre os dois blocos. Juntos, Mercosul e UE representam cerca de 718 milhões de pessoas e Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente US$ 22 trilhões de dólares. Mas só quando estiver realmente valendo.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, é a principal oposição ao acordo

O presidente da França, Emmanuel Macron, é a principal oposição ao acordo

Até lá, para entrar em vigor, o acordo precisa ar pela aprovação do Conselho da União Europeia, que representa os governos dos 27 Estados-Membros, e do Parlamento Europeu, cujos integrantes representam os cidadãos dos países da UE. Neste particular, na verdade, as chances estão perto do zero, porque a França lidera os países que não desejam este acordo. Mesmo assim, a expectativa é que essa missão possa ajudar na aceleração do processo de aprovação, reforçando o compromisso do Brasil com a abertura comercial. Se não der em nada, como é a expectativa real, a perspectiva é a de acordos bilaterais e uma viagem boa.

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