A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA ESTÁ SENDO DEBATIDA EM PORTO ALEGRE NO 27ª EDIÇÃO DO FÓRUM REGIONAL DA REGIÃO SUL DO PAÍS 9483k
A cidade de porto Alegre será sede até amanhã (28) da 27ª edição do Fórum Regional de Geração Distribuída da região Sul (Fórum GD Sul) na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), em Porto Alegre (RS), com capacidade máxima de público. O evento já apresentou um diagnóstico do setor de geração distribuída no Brasil, como explicou Tiago Fraga, CEO do Grupo FRG Mídias & Eventos, empresa responsável pela organização do evento: “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente de debates estratégicos e geração de negócios para todo o setor.” Fraga é diretor institucional da Associação Brasileira de Energia Renovável e Hidráulica (ABERH – Associação Brasileira de Energia Renovável e Hidráulica) e presidente do conselho da World Carbon Association (WCA) Eberson José Thiming Silveira, da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul (SEMA/RS), destacou a relevância dos painéis discutidos durante o dia: “O Fórum GD Sul é fundamental para debater as questões atuais da geração distribuída, especialmente a regulamentação do setor e a inversão do fluxo de potência, que aproxima integradores, concessionárias e entidades do setor.”
Nos painéis foram apresentados dados sobre o mercado no estado. “A energia fotovoltaica lidera o setor, representando 99,4% da potência instalada. A biomassa é responsável por 17,2 MW com 34 usinas termelétricas, enquanto a energia hídrica tem 6 usinas com 3,15 MW e a energia eólica possui 11 usinas com 372,7 kW. A fotovoltaica, com 3,3 GW de potência instalada, ocupa a segunda posição em termos de capacidade instalada no Rio Grande do Sul, representando 27% da potência total do estado e 12,6% da energia produzida.”
O Fórum GD Sul recebeu o Selo Certificado da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Prima Mata Atlântica e Sustentabilidade, que atesta a neutralização das emissões de gases de efeito estufa do evento. A certificação foi entregue por Ricardo Harduim, mestre em Ciências e coordenador da Prima Mata Atlântica. “Este selo reconhece o compromisso do evento com a sustentabilidade e a compensação das suas emissões”, afirmou. Para atingir a neutralização, foram realizadas ações como o plantio de árvores nativas da Mata Atlântica e a aquisição de créditos de carbono certificados pela Organização das Nações Unidas (ONU).” Ao longo do evento, painéis de discussão e exposições promovem o debate entre especialistas e empresas do mercado, que analisam soluções para expandir a energia solar e sua integração ao sistema elétrico nacional, criando novas oportunidades para integradores e demais agentes do setor.
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