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ROSATOM APRESENTA NA NT2E A SUA POTENCIALIDADE PARA AUXILIAR O BRASIL EM TODAS AS GAMAS QUE ENVOLVE A ENERGIA NUCLEAR 6f696y

rosdatom-NT2E-2025A Rosatom também  participa do fórum NT2E-2025 (Nuclear Trade & Technology Exchange), que está sendo realizado no Rio de Janeiro,   principal evento da indústria nuclear na América Latina, que reúne mais de 2.700 participantes, incluindo representantes de governos, empresas, universidades e organizações internacionais. Durante o fórum, a Rosatom enfatizou o papel crescente da parceria entre Rússia e Brasil nas agendas energética e climática. O estande institucional da empresa apresentou soluções relevantes para o Brasil — desde reatores modulares pequenos (SMR) voltados à resiliência do sistema elétrico e ao fornecimento de energia para regiões remotas, até abordagens para o gerenciamento de combustível nuclear usado, essenciais para a operação da usina de Angra, e avanços em medicina nuclear, uma das principais pautas técnicas do evento.

O diretor da Rosatom América Latina, Ivan Dybov, destacou o caráter estável e em expansão da cooperação bilateral. “Para a Rosatom, o desenvolvimento dasnt relações com os parceiros brasileiros no uso pacífico da energia nuclear está entre as nossas prioridades estratégicas. Nossa parceria começou há mais de 30 anos. Atualmente, a Rosatom fornece 100% do urânio enriquecido utilizado na usina de Angra, garantindo energia para São Paulo e Rio de Janeiro, além de atender ao mercado brasileiro de isótopos médicos utilizados no diagnóstico e tratamento do câncer. Reforçamos a importância dos projetos nucleares para enfrentar os desafios climáticos e fomentar o desenvolvimento regional, e estamos prontos para expandir nossa atuação com projetos de SMRs e usinas de grande porte, tecnologias cuja confiabilidade é atestada pela trajetória da indústria nuclear russa, que este ano celebra seus 80 anos.”

Durante a sessão “Engajamento das novas gerações: o futuro do setor nuclear”, a pró-reitora da Universidade Nacional de Pesquisa Nuclear MEPhI, Elena Vesna, ressaltou que a cooperação internacional e o intercâmbio acadêmico são fundamentais para a formação de profissionais altamente qualificados. O MEPhI forma especialistas para projetos internacionais da Rosatom e é uma das principais universidades do mundo em energia nuclear. Como parte da cooperação com o Brasil, foi assinado em 2024 um novo acordo com o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), e em 2025 será lançado um programa de mestrado conjunto “1+1” em engenharia nuclear. Atualmente, 48 estudantes da América Latina — oriundos da Bolívia, Brasil, Venezuela, Colômbia, Cuba, Nicarágua, Paraguai, Peru, Chile e Equador — estudam no MEPhI.

Na sessão “Projetos de SMRs no mundo”, Ruan Souza (Rosatom Latin America) apresentou as possibilidades de aplicação da tecnologia de reatores modularesjuan pequenos no Brasil. Os SMRs não são uma promessa futura, mas uma solução prática para ampliar o o à energia, reduzir emissões e promover o desenvolvimento de regiões remotas. Eles oferecem energia limpa a preços previsíveis, são facilmente escaláveis e ideais para áreas isoladas — não apenas no Ártico, mas também na floresta brasileira — sem impactos climáticos e com potencial de integração a data centers e indústrias locais.” Na sessão temática “Revolução na área de energia limpa”, Souza também destacou os SMRs como alternativa promissora à geração a carvão, especialmente em um país como o Brasil, ainda fortemente dependente da energia hidrelétrica e vulnerável a períodos de seca.

nt22Alexander Boytsov (TENEX) falou na  sessão “Mercado de mineração de urânio no Brasil e no mundo” e  enfatizou a importância da cooperação internacional e as vantagens competitivas da experiência russa em logística e processamento de urânio. A abordagem da Rosatom se baseia no ciclo fechado do combustível. O combustível usado é tratado não como resíduo, mas como recurso. Como solução sustentável, segura e economicamente eficiente, a Rosatom oferece aos parceiros o produto “Ciclo do Combustível Nuclear Balanceado.” Para Mikhail Barishnikov, diretor do Departamento de Inovação e Tecnologia da TENEX,  “O ciclo balanceado permite gerar eletricidade limpa e estável com volumes mínimos de rejeitos, garantindo isolamento confiável e seguro desses resíduos. Nossa solução integrada se baseia em tecnologias inovadoras e possibilita o reaproveitamento de até 97% dos elementos do combustível usado, promovendo um consumo verdadeiramente responsável dos recursos naturais.

A Rosatom também teve participação em outras sessões do encontro, como a que tratou sobre a “Gestão de combustível usado e resíduos radioativos”, Gonçalo.feiraGonçalo Castillo (Rosatom Latin America) apresentou a abordagem da Rosatom à proteção ambiental.  “A Rosatom possui experiência única na gestão de rejeitos radioativos e na recuperação de áreas impactadas por radiação. Estamos prontos para oferecer ao Brasil não apenas tecnologias, mas também uma metodologia o a o — desde o marco regulatório até a entrada em operação dos empreendimentos. Transformamos antigas zonas industriais em espaços seguros para novos projetos sustentáveis.”

feÀ margem do fórum, foi realizada uma sessão da Plataforma Nuclear dos BRICS,  uma iniciativa internacional independente voltada à promoção da energia nuclear como instrumento da transição energética, soberania tecnológica e desenvolvimento sustentável. Com o tema “Perspectivas para o desenvolvimento de mecanismos de financiamento de projetos nucleares”, a discussão contou com representantes de instituições financeiras, órgãos públicos e empresas dos países BRICS e nações parceiras.  Em sua fala, Stanislav Shpakovsky, também representante da Rosatom, disse que  “A energia nuclear precisa estar plenamente inserida na agenda global de financiamento de projetos sustentáveis como fonte confiável e livre de carbono. Trata-se de uma ferramenta capaz de garantir crescimento sustentável, segurança energética e o cumprimento das metas climáticas.”

 

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