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MAGDA CHAMBRIARD ANUNCIA QUE PETROBRÁS BUSCARÁ REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DE CUSTOS FRENTE À NOVA REALIDADE DO PREÇO DO BARRIL 2tc4c

Captura de tela 2025-05-13 142705Austeridade é a palavra da vez na Petrobrás. A presidente da companhia, Magda Chambriard, disse hoje (13) que vê a necessidade de vencer os atuais desafios impostos pela redução dos preços do petróleo. Segundo a executiva, o cenário desafiador de 65 dólares por barril exige simplificação de projetos, garantia de boas margens na comercialização de produtos, significativa redução de custos, além de muita cooperação entre as diversas áreas da empresa.

Isso já está sendo endereçado por nós. E é exatamente o que todas as grandes petroleiras estão fazendo. Nós, por óbvio, não poderíamos deixar de praticar esse esforço por melhores resultados num cenário como esse”, declarou a presidente durante conferência com investidores na manhã desta terça-feira. “É nesse contexto que vocês vão ouvir, com mais frequência, palavras como austeridade, simplificação e otimização de projetos, redução de custos de investimento, de custos operacionais e de overhead”, acrescentou.

Magda apontou que nos períodos nos quais o preço sobe, a empresa tem mais conforto para colocar em prática as suas ideias. Porém, quando o preço desce, é o momento em que é preciso “apertar os cintos“. A presidente da Petrobrás disse que a diretoria está buscando a redução de custos diante desse cenário, de olho nos melhores resultados possíveis para os os investidores da petroleira — sejam eles governamentais ou privados.

petrobras“Nossos resultados são sempre muito impactados pelo preço do petróleo e pela taxa de câmbio, como ocorre com todas as petroleiras. E ambas essas variáveis são elementos que estão fora do nosso controle. É por isso que temos dito que este é um momento de austeridade, de controle geral de custos. Precisamos continuar fazendo bem o que já fazemos: explorar, produzir petróleo e derivados, e comercializar esses produtos com a melhor margem de lucro possível“, afirmou.

Apesar da nova orientação, a empresa deve os investimentos previstos para 2025, estimados em cerca de US$ 18,5 bilhões. “Até agora, não vemos nenhuma mudança do que planejamos em relação a Capex. Está mantido o que pretendemos fazer”, detalhou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Fernando Melgarejo.

A Petrobrás pretende focar em projetos com retorno financeiro mais rápido, adotando critérios mais rígidos para inclusão e priorização de iniciativas em andamento. A medida pode impactar especialmente os projetos de energia renovável, que enfrentam dificuldades para avançar. “Para projetos eólicos e solares serem adotados, terão de superar as expectativas dos cenários mais pessimistas aos mais otimistas. Se assim for, iremos adiante com eles”, disse Magda.

FPSO Alexandre de Gusmão (2)_Crédito_Divulgação SBMA presidente considerou que os resultados físicos do primeiro trimestre foram muito bons, acrescentando que está confiante no plano estratégico Visão 2050 da companhia. Mas, diante de um quadro com um preço de Brent baixo, reforçou que mudanças de rotas serão necessárias no próximo plano de negócios da empresa, que será lançado no final deste ano.

Devemos revisar nosso plano, gerando um novo plano de negócios para o período de 2026 a 2030, considerando a necessidade de vencer esses austeros desafios impostos pela queda nos preços. Vamos fazer isso com medidas de preservação de caixa, redução de custos e disciplina de capital. Isso é parte dos nossos valores: o compromisso com o Brasil, o compromisso com os nossos investidores — sejam eles governamentais ou privados“, detalhou.

A executiva recordou também que, no trimestre anterior, a desvalorização do real impactou negativamente os resultados da companhia. No primeiro trimestre de 2025, ocorreu o oposto. “Recuperamos uma parte daquelas perdas. O óleo é o nosso principal produto. E com ele — e principalmente por ele — nós geramos 8,5 bilhões de dólares de caixa com nossas operações e alcançamos um lucro líquido de 6 bilhões de dólares. A valorização do real impactou positivamente o nosso lucro. Sem o efeito, principalmente do câmbio, nosso resultado teria sido de 4 bilhões de dólares“, explicou.

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Pra começar a reduzir custos a Petrobras deveria negociar melhor os contratos de rceriaexclusividade e controlar com lupa custos parceria