O ATAQUE CIBERNÉTICO CONTRA O IPEN/CNEN CONTINUA IMPEDINDO A PRODUÇÃO DE RADIOFÁRMACOS PARA MEDICINA NUCLEAR 2d6w3a
As consequências dos ataques cibernéticos contra a segurança do IPEN/CNEN são terríveis. Desde a sexta-feira (28), o instituto está trabalhando, inclusive com investigações da Polícia Federal, para apurar os autores. Os técnicos do instituto trabalham para recuperar e dar mais garantias ao sistema. Durante toda esta semana, nenhum paciente que necessita dos Radiofármacos usados pela medicina nuclear para diagnóstico e tratamento de diversos tipos de câncer. Milhares de pessoas estão sendo prejudicadas em todo Brasil. O IPEN/CNEN está totalmente empenhado em resolver o problema. Durante esta manhã houve e ainda está havendo uma reunião interna buscando uma solução. Ainda hoje será divulgada uma nota com novas informações sobre as soluções que estão encontradas pelas equipes internas.
O que demonstra é que o crime está cada vez mais sofisticado e parece sem controle no Brasil. O ataque contra a segurança cibernética no IPEN/CNEN, inviabilizou a produção dos radiofármacos. As ações corretivas necessárias tiveram início na última sexta-feira e os profissionais de TI estão desde então atuando para a mitigação das causas e para o restabelecimento pleno das operações. O caso torna-se ainda mais grave, porque os Radiofármacos possuem meia vida, o que dificulta uma importação de emergência. O Brasil importa os tecnécios para produção dos Radiofármacos principalmente da Rússia, África do Sul e Holanda.
Veja a lista dos produtos que deixaram de ser produzidos e distribuídos para as clínicas e hospitais de todo Brasil.
a) Iodo-131
b) Lutécio-177
c) Tálio-201
d) Guan-IPEN-131 (MIBG)
e) Gerador de tecnécio-99m
f) Citrato de gálio-67
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